EXODUS
Parauapebas enfrenta na
sua curta historia a definitiva revisão de desenvolvimento e razão de existência.
Faltam lideranças e preparo. Falta o posicionamento da VALE sobre sua
responsabilidade no nosso destino. Leia em duas partes.
O
que aconteceu que o dinheiro desapareceu de Parauapebas tornando todas as
atividades econômicas e a capacidade geral de pagamento minguar a ponto de
quase paralisar tudo? O que faremos para inferir sobre esta nova realidade E
com ele aprender algo? Transportando
este conceito para nossa pessoalidade, o que podemos aprender com esta situação?
Preços
aumentaram em todo o Brasil, mas aqui foi pior e mais perceptível. Juros
bancários aumentaram, tudo ficou mais caro e impossível. Já não vivemos com a
relativa folga de alguns anos atrás.
O
mesmo esta acontecendo com Parauapebas. O orçamento aprovado este ano é 32%
menor que do ano passado. Significado? O maior pagador local reduziu em 32% sua
capacidade de investimento e de custeio. Significado? Um terço do que foi feito
em 2015 não será possível em 2016. A cidade reduziu em um terço sua liquidez
corrente, sua capacidade de pagamento e seus compromissos anteriores também não
serão cumpridos em 32%. Isto não é pouco, de três laranjas na mesa, uma estragou,
se perdeu.
Ocorre
que desde 2012 Parauapebas vem perdendo liquidez conquanto agente econômico.
Naquele momento, precedido pelas paralisações na portaria da Cidade Nova,
ocorreu um ajuste macro para baixo, diminuindo nossa capacidade de assumir e
honrar compromissos. Em reuniões com o prefeito nos o alertamos, apresentando a
necessidade imediata de contenção orçamentaria já criando um fundo para a crise
que estava chegando. Mas numa cidade de pioneiros não tem jeito, é tudo na faca
e na bala. Nada foi feito.
Continua...
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