QUO
VADIS, DOMINI?
A
ULTIMA semana foram de intensas e frenéticas reuniões. Se respirou politica em
vista a proximidade da fatídica data 2
de abril, dia de todos mostrarem as caras e as armas com que se vai disputar a
outrora rica prefeitura de Parauapebas.
Quem
vai herdar a bagunça, a desmoralizada máquina que se tornou insustentável e
relativamente incapacitada de qualquer reação para o bem da gestão pública e do
povo da cidade.
Povo
que esta batendo em retirada, frente a total incapacidade dos seus lideres de
dizer coisa com coisa, de enxergar o futuro imediato, de ter dignidade de
murmuraram aos céus, Deus, isto eu não sei, deixe-me ouvir alguém.
Terra
de ninguém, a cada dia se torna mais vazia, mais sem recursos. E pela movimentação, entrevistas, “estratégias mirabolantes”
não estamos enxergando transformação, capacidades excepcionais requeridas neste
momento.
Salvo
a juventude e o novo que representam
Marcelo Catalão e Flávio Veras, sei não. O Chico prossegue com seu
resgate magnifico. Mas as coisas vão de mal a pior. Quem tem planos de sair, deve
mantê-los. Quem quer ficar, precisa repensar urgente suas chances.
Diante
do primeiro refluxo populacional, o tecido social esta se tornando disperso. Logo
não teremos as energias essenciais para manter o consumo, o investimento e a efervescência
necessários ao crescimento.
Obras
logo se tornarão obsoletas, grandes empreendimentos se tornarão inúteis, o capital
começaram a firmar sua retirada.
Mas
a grande desgraça e ruina para a cidade seria a reeleição do bando no poder. De
vez seriam cortado toda e qualquer possibilidade de retomada de trabalho ou
desenvolvimento.
Veríamos
uma longa estagnação de mais quatro anos.
Seria o sinal definitivo para um êxodo iniciar sua vida para longe.
É
um momento especial, como todos os grandes momentos da historia. Quem viver,
verá.
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