RAZÕES
PARA O
De VALMIR DA INTEGRAL
Parauapebas esta
na contramão do Brasil.
Os
acontecimentos aqui presenciados nestes quase quatro anos de desgoverno nos remete
no formato autônomo para Brasília. Ora, por muito menos a presidenta da
republica corre o risco de ser impedida de governar, de defender um mandato que
lhe foi atribuído por expressiva maioria de brasileiros.
Aqui
em Parauapebas a banda tocou outra musica. Apesar de todos os indícios, investigações,
apreensão de documentos, prisões de autoridades, temos um quadro tranquilo em
que o chefe do bando postula seu direito de concorrer a reeleição. Será, de
acordo com suas intenções, mais quatro anos de liquidação, cansaço, miséria.
Por
que tão grandes diferenças, entre o Brasil e Parauapebas? Lá temos uma autoridade
sem crimes, aqui temos todas as autoridades sob fortes suspeições e indícios. O
que afinal difere uma província corrupta, dum pais corrupto?
Dinheiro.
Malas e rios de dinheiro. Apesar de lá ter muito mais que aqui, a exposição do
cargo e o poder do grupo inimigo, não permitem a compra descarada de pessoas
como aconteceu aqui. Negociou-se muito com os recursos de Parauapebas. Muito para
nada.
Como
as UPAS em que o governo alardeia o número de atendimentos. Mas quanto custou
uma UPA dessas que poderia ter sido construído
com verba federal e seu custo investido em programas para amenizar o desemprego
da cidade. Todas estas obras que estão
ai, as 260 obras se pintar meio fio for obra, já se imaginou o custo delas para
a sociedade. Afinal obras não são um bem em si, são feitas para servir a
sociedade.
Em
troca do apoio social e cultural tempos
obras milionárias, a preços nunca vistas no país. A arrogância dos seus
idealizadores exigem a condução a um segundo mandato. Ninguém mais fala em
impeachment, em afastamento do prefeito, silencio total.
Talvez
a voz raivosa dos desempregados se faça ouvir algum dia. A voz dos deserdados,
dos fracos e oprimidos. Quem viver, vera.
Fora
direita de merda, viva Lula, viva Dilma.
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