O ALTO PREÇO
DO ACASO
Vimos
semana passada uma tímida movimentação de alguns grupos ditos populares – o que
desafio a comprovação, pois NÃO HÁ MOVIMENTO POPULAR EM PARAUAPEBAS, apenas
manipulação de pessoas e agora, desempregados desesperados e posso provar pelo
simples fato de estar discutindo para
quase dois milhões de pessoas no Brasil inteiro a crise de Parauapebas não ter
sido procurado por ninguém para ao menos ajudar nas discursões do que se pode
fazer. Vários textos foram publicados sobre esta crise, desde sua sinalização e
começo lá atrás.
Não
há solução mágica, é uma crise reestruturante, de guinada e de renovação de intenções,
perspectivas e caminhos.
As
autoridades, empresas e outros a quem foi dado dez dias para se apresentar uma
solução não a tem. E não estão interessados. Estes lideres precisam saber que
foram estas pessoas que permitiram se chegar a este estado de coisas. A solução
nasce do movimento, que movimenta as engrenagens para se buscar um caminho.
O
inchaço que antes interessava a VALE e exploradores porque sobretudo permitiam
uma manipulação de salários e condições de trabalho, agora acabaram. Logo no S11D
inicia a fase de produção, despejando mais
milhares de pessoas à marginalidade da renda.
Ações
mitigadoras e de curto alcance esta a mão de políticos. Ações mitigadores de relativo
alcance podem ser implementadas por esforço estadual. Mas soluções perenes não são
possíveis neste momento e passariam pela reestruturação regional com o
fortalecimento do discurso da implantação do Território Federal do Carajás.
Mas
não temos ambiente ou pessoas para liderarem neste momento. Fica apenas a
sensação de que nada pode ser feito. Há ações que podem sim e que ainda uma
VALE forte pode ajudar e muito buscar soluções de médio prazo para a situação.
Porem
antes de tudo, como a fome não espera, teremos um esvaziamento gradativo da massa populacional da cidade. Estimamos que
já saíram daqui cerca de trinta a trinta e cinco mil habitantes e saindo.
As
grandes lojas e todas as empresas de custo elevado estão com problemas de caixa
hoje e fecharão suas portas até em dois anos. Cerca de 70% da rede hoteleira esta com
problemas ou fecharam suas portas. Não se justificam mais nenhuma das grandes construções
local. O aparelhamento urbano precisa ser detido sob pena de inutilidade, até
as coisas se assentaram.
O
problema maior é a falta de percepção para o tamanho do problema que
enfrentamos. Até agora não enxerguei ninguém, exceto alguns excelentes técnicos
que encontrei numa reunião no CDL, eles compreendem a gravidade do momento que
vivemos.
Não
há proposta para a revitalização de Parauapebas. Não ouvi de ninguém e poucos
parecem estar preocupados, alguns estão vibrando com o sofrimento alheio. Dá votos,
torna a eleição mais barata. Não compreendem que estamos num fim não desejado.
Estamos
a disposição e podemos contribuir com o momento. Somos EXCLUSIVA.
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