APOSTANDO
NA MÁ
GESTÃO
PETISTA
QUANDO
o então poderoso grupo da Bel e Faisal foram varridos pela mare vermelha, ouvi
de um consultor milionário que era estratégico
aquela derrota. Que voltariam ainda na próxima eleição, pois estavam
apostando nas técnicas falidas e na má gestão do petismo. Olha que naqueles
tempos, quando o PT era muito forte no pais inteiro, tinha o presidente, a
governadora e o prefeito.
E
o prefeito do PT, Darci Lermen não havia herdado nada da Bel. Simplesmente porque,
plugada na base do paraquedas e tendo que enfrentar uma renhida luta pelo poder
interno, de família, Bel decididamente não teve tempo ou interesse de fazer
nada.
A
cidade foi transformada numa arena de festas e mais festas e todos foram
contemplados com o mesmo presente que hoje Valmir oferece: cargos, vantagens,
salários não vinculados na prefeitura, repasses ilegais e criminosos para o
silencio e acomodação dos vereadores.
E
do movimento social, aquietado por convênios e amizades.
Ocorre
que Darci tinha elementos mais que suficientes para romper com o sistema da Bel.
A sociedade queria e o forçou a se mexer. Mas a reativa aconteceu apenas no segundo
mandato. No mesmo período de tempo do Valmir, Darci foi demonizado. Fomos a
consultoria que estudou a crise e apresentou sugestões para sua mitigação. Os
dados naquele momento eram preocupantes para o grupo no poder. Foi dirimido no
ultimo ano e Darci não teve concorrentes, mantendo a escrita da reeleição.
Neste
segundo mandato mesmo com uma equipe de capacidade baixa e alta bandidagem a
situação do pais alavancou uma forte mudança em Parauapebas. Chegou o Petrolão
com a Leolar, Buriti e Gabriel, expandindo os limites do municipio
criminosamente em sete vezes.
Diante
da expansão tornaram-se necessárias varias obras. Mesmo porque o hospital até
hoje não inaugurado começou naqueles tempos, há mais de dez anos.
Com
recursos e tempo ocioso iniciou-se neste segundo mandato um boom de projetos
que iriam desembocar na terceira gestão do PT, não fosse a crise interna que
preteriu Milton Zimmer Shneider, trazendo o
pacato Coutinho a cena, tendo Bel como vice. O acerto da junção
Coutinho\Bel, patrocinado por quem não queria a eleição do Coutinho, trouxe-nos
Valmir da Integral e um grupo totalmente desacostumado com a coisa pública. Não
sabiam e nem sabem gerir, mas são fazedores de obras. E obras era o que não
faltava nos planos e alocação de recursos do segundo mandato de Darci.
Valmir
ganhou este presente do PT e soube usá-lo. Mas Darci precisa nos apresentar o
histórico dessas obras iniciadas, alocados recursos ou planejadas ainda por ele
e construir um forte discurso sobre elas.
Sob pena de perder qualquer esperança de eleição. A vereadora Eliene
solicitou em sessão esta relação e seu custo, numa atitude acertadíssima que a
Câmara como órgão fiscalizador, deveria ter feito isto muito antes.
São
realmente muitas obras a um custo elevadíssimo, nem Darci imaginava que se gastaria
tanto.
Agora
as obras se voltam contra seus criadores. Valmir com sua resiliência achou o prato
feito, nem precisou ter a parcimônia de agradecer, apenas devorou. Melhor para
a parte física da cidade. Porque o social, a gestão, a moral, os limites da
lei, as relações politicas e de confiança, o futuro, foram seriamente abalados
por este grupo que assim adquiriu
combustível para se manter por mais quatro anos. Fica o alerta.
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