30 novembro, 2014

uma cidade à espera de justiça





SAUDE NA UTI
Ou porque não podemos permitir que Valmir da Integral continue destruindo Parauapebas

Sociedade em coma

O texto é longo, como não poderia deixar de ser. Por favor, leiam até a última linha. Quando terminarem vão entender a ação do G5 e sua resistência aos convites, entregas, premiações que o prefeito ofereceu a todos eles. Vão entender porque a justiça tão omissa negou todas as tentativas feitas para barrar os trabalhos desses cinco jovens e corajosos vereadores. Vão entender o quanto Celio Costa, Romulo, Marconi, Edinei são e foram perniciosos para nossa cidade. Vão entender  porque afirmamos recorrentemente que este governo é incompetente. Até para roubar, vilipendiar esta trupe é relativamente incapaz. Dívidas de campanha, ambição, coragem em meter a mão no alheio, irresponsabilidade e ignorância. O Conselho Municipal de Saúde, à frente Sra. Leonice e Dr. Marden sempre alertaram e foram solenemente ignorados. O trator que passava sobre todos, matando crianças, levando milhares a óbito nunca importou com as consequências. Quando iniciei meus trabalhos para este governo, foi o primeiro que pedi a demissão. Valmir nunca escutou ninguém. A indignação que espero de todos os bons e honestos, é porque estamos numa crise pioneira. Combina vulnerabilidade de produção da VALE com forte reestruturação de contas publicas e reinvenção do comercio e serviços locais. É uma crise, os grandes de fora, com infinita capacidade de financiamento chegam para ocupar o lugar dos pequenos locais. Dentro de 5 anos, teremos outra cidade. Indignar agora é preservar o que construímos ao longo desses 25 anos. O impeachment de Valmir da Integral é urgente e precisamos desta mudança agora. Mas leiam primeiro, ficarão pasmos com tanta arrogância e incapacidade, em restrita desobediência as leis e aos bons costumes.




Nunca Parauapebas assistiu tamanho descaso com as pessoas, com moralidade e com as leis. Somos uma população com cerca de 200 mil,  cuja maioria votou contra o governo anterior do PT. Justamente porque iniciou as obras desse hospital e nunca conseguiu  termina-lo. O mesmo PT que nunca pagou pelo gás utilizado nas dependências do  hospital antigo, que contratou uma organização social para administrar  a saúde e não pagou as contas, o PT que entregou este importante setor da administração publica ao inexperiente Evaldo da Opção permitindo-lhe toda sorte de barbárie.

O PT, cujo prefeito é condenado a devolver quase 5 milhões retirados daqui é o mesmo que agora apoia todas as falcatruas cometidas por este prefeito e é atraído para ocupar mais secretarias e mandar mais . O PT de Vanterlor Bandeira, antes um partido guardião da moral, hoje um ninho de bandidos e corruptos. Há muitos quadros respeitáveis no PT ainda, mas pensar em participar do governo Valmir da Integral é decepcionante.

Parcela dos acontecimentos nocivos perpetrados hoje contra a população tem o aval do PT, única agremiação organizada na cidade, que poderia fazer frente a Valmir da Integral, obrigando-o a agir direito ou a ter seus direitos políticos cassados. Estas pessoas, após 8 anos de poder, não tem a dignidade de fazerem oposição a uma situação insustentável, retirando-se dos cargos de troca e obrigando seus dois vereadores a se posicionarem ao lado dos fracos e oprimidos.

Perde a oportunidade histórica para o PSOL, que tem posição, que se mostra e se coloca, buscando deter a onda de sequestros de recursos e bens, furtos, engodos, e perdas para a população em geral e a população doente, em especial.

Todos os outros partidos estão em silencio, à esperança de restos e sobras, assistem ansiosos por sua vez, quando esperam não serem incomodados, este é o refrão histórico da cidade.  E o pior, correm o risco de imitar Valmir, quando no fim do primeiro mandado de Bel Mesquita armou um circo anticorrupção. Bel não estava roubando nem 10% do que se perde hoje.

A situação é tão grave, que os próprios dirigentes e lideres da resistência, concordam que estes contratos abaixo devem e precisam ser investigados. E urgente, porque eles participaram das aquisições e da distribuição e sabem bem o que foi feito. Cabe a PF, MPE, Policia Civil, Partidos Politicos e Sociedade Civil organizada investigarem estas denuncias, estas suspeições do próprio pessoal da saúde, incluindo membros da gestão e do CMS. Vejam a extensão da lista. Tudo obra do ex-secretário Romulo, amigo dileto de Valmir da Integral. Tao amigo que deixou o fogo acesso para cremar o que ainda resta do prefeito. Que vai defendê-lo, não contratando uma auditoria ou sindicância completa no que sobrou da saúde e a entrega do laudo a quem de direito. É a única forma que Valmir tem para se desculpar perante a sociedade e seus eleitores. Porque seus amigos de verdade ele atropelou todos, se cercando de novas caras e novas intenções.

01 Contrato 20130531, FALCONI (possível fraude na inexigibilidade, empresa não detém singularidade e nem especialização em consultoria de gestão em saúde publica)

02 Contrato 20130631, Gases medicinais (possível irregularidade na troca de fornecedores, super faturamento e possível fornecimento de gases sem haver contrato com a Oxipar)

03 Contrato 20130648, contraceptivos (irregularidade na execução financeira pois não constava no plano orçamentário, ferindo a lei 8080/90 que veda qualquer tipo de compra de insumos ou serviços que não estejam no orçamento, 10 milhões gastos sem previsão orçamentária e sem autorização do conselho)

04 Contrato 20130449, ampliação da unidade de saúde Cidade Nova (possível superfaturamento na obra)

05 Contrato 20130118, medicamentos (suspeita de superfaturamento)

06 Contrato 20130512, empresa para auxiliar nas licitações.

07 Contrato 20130168, locação de equipamento para laboratório.

08 Contrato 20130420, aquisição de ambulâncias.

09 Contrato 20130372 inexigibilidade de licitação (consultoria jurídica por 3 meses de uma empresa com 2 meses apenas de existência de seu CNPJ)

10 Contrato 20130488, equipamentos hospitalares (suspeita de superfaturamento principalmente nos  aparelhos de ultrassom).

11 Contrato 20130316, aquisição de ônibus para hemodiálise mais de 500 mil mesmo já tendo 8 aparelhos de hemodiálise comprados a mais de 4 anos

12 Contrato 20130122, dispensa de licitação para medicamentos

Portanto, a CPI DA SAÚDE explora apenas um item no conjunto de 12 possíveis fraudes, que precisam ser investigadas. Não citamos a construção repentina do SAMU e das UPAS, abrindo mão das verbas federal para o mesmo fim. Não falamos da aquisição forçada do leite infantil e de tantos, mas tantos outros problemas, gastos, aquisições feitos para burlar a lei e compensar financiadores de campanha, amigos e interesses pessoais. O fato é que Dr. Romulo esta construindo uma mansão de quase 5 milhões de reais no Beira Rio. É incrível o tamanho e o gasto. O suspeito é que antes da prefeitura não tinha a obra nem a intenção. Muito estranho, precisa ser investigado.  Mas afinal, quem se importa ? a população votante não tem voz mesmo, apenas servem para votar. Nem instrumentos de poder possuem. Pagam com a própria vida – ver atendimento no hospital municipal e postos de saúde locais.

MAS, mesmo o mais covarde dos asseclas podem se incomodar.  Nem todos aceitam o silencio covarde, o acordo tácito do “agora  é sua vez, não me perturbe na minha” que estes políticos e esta sociedade desgraçada fazem. Alguns se rebelam, uns poucos e...





VEREADORES PEDEM AFASTAMENTO DO PREFEITO DE PARAUAPEBAS

PREFEITO NÃO COLABORA, PELO CONTRÁRIO, OBSTRUI TRABALHOS DA CPI

AFASTAMENTO DO PREFEITO E MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO SÃO MEDIDAS NECESSÁRIAS

A CPI DA SAÚDE entra na justiça pedindo um mandado de busca e apreensão contra o governo VALMIR DA INTEGRAL, a medida solicitada é a correta, haja vista que a própria POLÍCIA FEDERAL também teve que  requerer um mandado de busca apreensão pra poder ter acesso a documentos sobre a fraude no transporte escolar no município, no atual governo VALMIR DA INTEGRAL.

Por certo, virou prática do atual governo dificultar o trabalho de quem lhe investiga.

MEDIDA URGENTE E  NECESSÁRIA 

A medida de busca e apreensão de documentos com PEDIDO DE AFASTAMENTO DO PREFEITO DE PARAUAPEBAS visa a obtenção de documentos necessários ao esclarecimento dos fatos relacionados a compra de contraceptivos no valor de R$7 milhões. Compra iniciada e encerrada em apenas 3 dias, em dezembro de 2013, patrocinada pelo gabinete. A suspeita é que  os documentos foram e podem esta sendo destruídos. Porque fraudados já foram vários, dentre os documentos enviados. Fraudados, falsificados, de forma irresponsável e pueril. Valmir da Integral se enrola com seus assessores e sua equipe “altamente técnica” que o esta sabotando. Há inimigos atrás da linha de defesa que, por ódio mortal a Valmir, esta minando sua mente, aconselhando-o a errar ainda mais, para ficar IMPOSSIVEL SUA REELEIÇÃO. Em 2016, sua imagem chegará tão desgastada, tão miserável que não terá opção a não ser indicar seu sucessor e retirar-se da vida pública, certamente para a cadeia. E seu sucessor, livre de sua presença, poderá promover estes que hoje o ajudam. Será a continuação do caos e da desordem social, que não interessam a ninguém. Mas será e é possível. A imperícia, destrambelhamento, incapacidade e ignorância operam juntas em coração e mentes da cúpula interna do executivo. Num mar de disparates e loucuras, a trupe vai conseguindo seu objetivo, do quanto  pior, melhor. Quem vai parar este pessoal?

TALVEZ, REALMENTE DA SÁUDE MORIBUNDA VENHA A RESSUREIÇÃO,

Em outubro, o CMS, em reunião pediu ao DENAJUS uma auditoria nas contas da Secretaria Municipal de Saúde...
... tal pedido se tornou relevante por fatos públicos e ao ouvido de todos, da má e incompetente gestão  do então secretario Romulo frente a pasta. E DO APOIO EXPLICITO E INCONDICIONAL DO PREFEITO VALMIR DA INTEGRAL ao secretario. Estava destruindo o pouco que esta gestão recebeu da anterior. Assim, O Conselho Municipal de Saúde de Parauapebas resolveu reprovar na integra as contas dos anos de 2012 e 2013 da Secretaria Municipal de Saúde, baseado em inúmeras impropriedades e possíveis irregularidades identificadas pelo mesmo.

Em 2012 houve um processo de terceirização do hospital municipal, que se deu de forma duvidosa, através de um contrato no valor de R$ 3,3 milhões/mes  com uma OSCIP  investigada pela Policia Federal, contrato este firmado sem a anuência do conselho e sem haver processo licitatório.

Durante todo o período de vigência deste contrato houve centenas de casos de servidores públicos municipais, prestando serviço a esta terceirizada, porém sendo remunerado pela Secretaria de Saúde.

Houve compra de equipamentos médicos para o novo hospital, que nunca foram entregues à população. Até hoje não se sabe onde foram parar estes equipamentos adquiridos. As obras de construção do novo hospital municipal, que teve inicio há mais ou menos 10 anos , era orçada na época no valor de R$ 8,5 MILHÕES,  tendo sofrido mais de 10 aditivos no contrato durante este período, hoje ultrapassa ao valor astronômico de R$ 70 milhões, e mesmo assim nunca foi entregue à população. Houve uma negociata com o Ministério Público Municipal que fechou um TAC premiando o mal feito, dando mais 10 milhões a empresa que iniciou as obras. E esta parece ser a postura formal do MPE, observar, mas à distancia, precisam sobreviver.

Após a mudança de gestão, a situação da saúde em nosso município pouco mudou ou mudou muito para pior. O hospital em construção há aproximadamente 10 anos continua sem funcionar, os equipamentos médicos, mobília, aparelho de hemodiálise nunca foram apresentados ao Conselho e à sociedade e consequentemente nunca funcionou há mais de 4 anos. Mesmo tendo esses aparelhos de hemodiálise há anos sem nunca funcionar, Dr. Romulo preferiu adquirir um ônibus no valor de aproximadamente R$ 500 mil para transportar os pacientes renais crônicos  a cidade mais próxima distante 160 km. Este caro veiculo tombou recentemente. Esta parado. Assim como as 10 ambulâncias, assim como o SAMU e as UPAS
Como se não bastasse, toda execução financeira do ano de 2013 foi realizada sem haver a PAS(Programação Anual de Saúde)  contrariando desta forma a legislação, com diversas compras e contratos de prestação de serviços sendo realizados a revelia do Conselho e sem um planejamento orçamentário anual. Outra situação grave detectada foi a compra no valor de R$ 10 milhões em métodos contraceptivos e de esterilização importados, não preconizados pelo SUS, sem haver dotação orçamentária no PPA e sem haver a PAS aprovada  ,contrariando de forma explicita  o que reza o CAP III do TITULO V que legisla sobre o financiamento:
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária.
§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde.

Outra situação grave identificada  foi a contratação de uma empresa de consultoria (surpresa até a FALCONI mergulhou nesta merda) no valor de R$ 3,3MILHÕES, a revelia do Conselho, por inexigibilidade de licitação, empresa esta que não apresentaria os pré-requisitos necessários para a obtenção deste tipo de contrato. Mesmo com o CMS tendo deliberado em resolução sobre a suspensão do contrato a Secretaria de Saúde permanece efetuando os pagamentos de tal empresa.
Existe ainda, denuncias sobre fornecimento de gases medicinais à Secretaria de Saúde sem vigência contratual para este tipo de fornecimento por um período de 6 meses.  Como estaria se pagando este fornecimento sem contrato?

Temos ainda a CONSTRUÇÃO DE 2 UPAS TIPO 3, que inicialmente estava orçada em aproximadamente R$ 5 MILHÕES cada, com verba federal já depositada em conta para custear as obras, porém mais uma vez o gestor da saúde, a revelia de todos resolveu mudar por conta própria, o modelo de CONSTRUÇÃO DESTAS UPAS, passando desta forma, do modelo tradicional de construção para um modelo pré-moldado, com a alegação de que a obra seria mais célere, podendo ser entregue no PRAZO DE 3 MESES. Já estamos praticamente fazendo 2 ANOS, desde o inicio destas obras, os valores PARA CADA UPA SALTARAM PARA R$ 14 MILHÕES cada uma, a verba federal para o custeio destas obras retornaram, devido a mudança de projetos para pré-moldado, com isso mais uma vez a população sai prejudicada e o controle social é solenemente desrespeitado.

Quando falamos de incompetência e burrice, este caso das UPAS retratam fielmente. Como se devolve verbas federais a fundo perdido e se utiliza recursos de caixa que poderia ser empregado em outros investimentos. Qual a intenção oculta ai? Cabe a sociedade investigar e negar nova chance. Este erro, dentre todos aqui apresentados de forma recorrente e declaradamente proposital nada mais é do que interesses pessoas e contas bancarias pessoais como opção, em detrimento das massas. Será que o PT que apoia este governo sabe disso? Será que a bancada da Câmara dos Vereadores que ali sustentam este prefeito, sabem disso? Devem saber sim, estão fazendo o jogo de suas vidas. Nem Bel, nem Darci deram tanto em troca de tão pouco. Aproveitam da ingenuidade e ignorância operativa de Valmir da Integral. Ao comprometer a idoneidade de sua filha, colocando-a a frente dos esquemas com o fito de controla-los, ai é que se perde tudo. Antes poderia acusar os outros, agora assume e toma para si a sangria bilionária dos cofres públicos. É patético. É cruel. É terrível. 

Será que a justiça vai funcionar e impedir a continuidade dessa loucura? Com uma câmara comprometida em favores e cargos executivos, teria milhares de cidadãos uma saída? Seria possível a retomada da dignidade?
Vale lembrar ainda, que as contas de 2013 até hoje nunca foram apresentadas ao Conselho Municipal de saúde, nenhum dos prazos estabelecidos por lei foram cumpridos pela gestão, e que o ano de 2014 não tem sido diferente, continua-se executando o orçamento sem a existência da PAS, nem o primeiro e nem o segundo quadrimestre deste ano, foi prestado contas ao conselho, e mesmo o Ministério Público local estando ciente de tal situação, nunca tomou providencias. 

A esperança esta em Brasília, nas sedes da Policia Federal, Conselho Nacional do Ministério Público, Conselho Nacional de Justiça e demais órgãos fiscalizadores. Incluindo a auditoria do JUS, nossa referencia. É uma piada terrível o desaparecimento de 3,5 bilhões em apenas dois anos. É terrível gastos de campanha, mesmo com arrecadação descendente chegar a 20 milhões de reais, privilegiando um governador e alguns candidatos que não queremos mais, rejeitados pela maioria da população local, este Jatene, agora parceiro da mentira.

O fechamento desse texto é de estupefação. Infelizmente essa é uma pratica corriqueira em Parauapebas e em muitas secretarias, por se tratar de um município minerador, que arrecada BILHÕES/ANO.  Historicamente nossos gestores cometem inúmeras impropriedades, por acharem que por ser verba própria, e não da união, podem gastar o dinheiro público, de qualquer forma, passando por cima das leis de nosso país.

Valmir da Integral foi além da responsabilidade e do bom senso. Sua turma, seus técnicos, enfim todo  seu pessoal esta comprometido. Insisto, há sabotagem, não se pode ser tão desastroso em operações bilionárias, em gestão pública. Não quero repetir Martin Luther King  “ o que me preocupa é o silencio dos bons”.






15 novembro, 2014

DEVASTAÇÃO



DEVASTAÇÃO
“o que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética...O que me preocupa é o silencio dos bons.” Martin Luther King


A corrupção é um câncer em si, mas quando se espalha pelo tecido social de uma comunidade, uma cidade, um estado, um país, ela altera a percepção de si, do próximo e do mundo, do meio ambiente a sua volta. Parauapebas esta doente, cansada, viciada, asfixiante.  Não percebemos porque estamos doentes também, e de forma terminal. É a razão pela qual passa despercebido ao olhar e sentidos de todos os cidadãos a tragédia ambiental e moral que se abate sobre nós.


Como no câncer, umas poucas células iniciais, alteram sua programação e passam a atacar as células próximas, alterando sua programação. Logo temos um tumor pequeno, altamente intoxicado e vivamente comunicante, contaminando seus pares, alterando sua percepção físico\química, mudando sua  visão e sua concepção biológica. É o que a corrupção fez com nossa comunidade. Não enxergamos mais e nem sabemos definir o certo do errado.


Este câncer começou lá atrás, nos tempos da Bel e sua turma. Especializou-se, cresceu, deu frutos nos tempos de Darci Lermen e seu PT e agora, expande, sofistica, amadureceu sob a batuta infeliz de Valmir da Integral. Quanta tragédia em apenas dois anos. Quanto desacato, quanta devastação esta doença causou neste curto espaço de tempo, desnudando nossa sociedade que, como diz o anjo Martin: “o que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética...O que me preocupa é o silencio dos bons.” Mas Cadê os tais formadores de opinião, cadê os lideres empresariais, onde estão os grandes grupos religiosos?  Este silencio covarde de todos é um estimulo violento a corrupção e a morte da natureza, humana e ambiental, uma coisa só.


Primeiro foram os loteamentos. Por uma infeliz e oportunista situação, a Buriti, a Nova Carajás, aproveitando  da fraca legislação e da relativa ignorância dos vereadores e do prefeito Darci, aliado ao seu execrável Secretaria de Habitação, fulano de tal, devastam a área de cinco Parauapebas e sem licença ambiental, sem obedecer qualquer legislação, constroem dos nada uma cidade 5 vezes maior, agregada a planta original da cidade antiga. Submersa agora pelos incontáveis problemas que se apresentam: sistema de esgoto sanitário, sistema elétrico não funcional, expansão da rede escolar, de creches, de transporte publico, de atendimento médico, enfim de tudo que seja mínimo para as pessoas viverem. De quebra, traz outro grave problema: o endividamento médio das famílias de trabalhadores, que agora pagam prestações e constroem, haja visto ser impossível manter os alugueis. Este endividamento por investimento patrimonial é saudável, mas o bem em contrapartida precisa ser registrado no cartório de terras mesmo em pagamento e, as construções sobre o terreno de outrem pode trazer serias complicações legais mais a frente, se o sistema de pagamento não for justo e estas famílias, que estão construindo seu bem maior sobre terreno dos outros, mediante contrato, não puderem arcar mais com suas prestações. Atenção. Naquele exato momento estava havendo o inicio das mudanças estruturais nos negócios do maior fornecedor de recursos no município, a VALE MINERADORA. Estava mudando seu centro de compras para São Luís e dispensando as empreiteiras, quando seus préstimos de implantação e expansão culminaram. Ou seja, estava  tendo inicio a um fim ou interrupção da liquidez corrente da cidade, então a maior exportadora do pais. Os recursos de salários, de longe o maior viés de liquidez corrente, estava secando. Não haveria mais a massa salarial disponível para a comunidade. Estes dois fatores – aumento da divida por família e aumento do desemprego desenharam a situação que hoje estamos vivendo: o comercio parado, as pessoas em retirada. Pela primeira vez na sua jovem historia Parauapebas sofre o refluxo populacional, mandando sua mão de obra, geradora de riqueza, embora.


É preciso entender que não há almoço grátis. A VALE sugou o que pode e agora esta a receber seus lucros. Paga a prefeitura,  o que a lei manda – entrega milhões todo  mês a administração local, para manter o cidade. Não entrega tudo, mas o pouco que entrega é muito para milhares de cidades do mundo todo. Restava a administração local planejar, conter custos  e ampliar sua base fiscal, tributaria e produtiva.


Numa cidade sem lideres, em que todos ainda acreditam que o melhor vem de fora, não se concatenou qualquer discurso sobre produção local. Nada do que foi pensado, nem o distrito industrial saíram do papel ou da cabeça dos arrogantes e despreparados políticos e da elite econômica. Este grupo precisa saber que são pioneiros e se portam como tais. Nossa consultoria tem mais de 1 milhão de acesso às suas páginas. Mas aqui não conseguimos avançar mais, é muito percalço e pouco conhecimento.


Assim, vimos na eleição de um grupo de empresários, uma perspectiva de desenvolvimento, de correção com contas publicas e responsabilidade com gastos(este governo irresponsável tem como lema desenvolvimento com responsabilidade. Não sabem o que estão falando). Aconteceu o contrario. E toda esta tragédia que estamos assistindo ou passando é causa direta da eleição de Valmir da Integral. Ele e mais ninguém, comportou de forma a atrair este câncer citado, dedicar a criar condições para sua expansão e termos o que temos hoje: uma cidade devastada.


Olhar a devastação a nossa volta. Os morros devastados e destruídos. De quem são os terrenos onde ficavam os morros, que são propriedade da união? Quem autorizou sua destruição? O morro histórico próximo ao Beira Rio II. Aos poucos esta sendo comido por cima, a torre ilegal da SAAEP foi colocada ali sem quaisquer estudos, sem licença, sem nenhuma analise, apenas a força bruta de fornecer agua, fornecer agua para um loteamento que a  prefeitura não deveria fornecer agua de graça. Sua terra será utilizada para o aterro de outro crime ambiental, a duplicação da pista da rodovia da vale, a PA 160, que não temos interesse imediato na sua duplicação, há outros meios mais barato de dar fluidez ao trafego de Parauapebas. E quando digo afoiteza, estou falando fundamentado. Não temos estudos de fluxo de trafego, não temos estudos de origem x destino então não podemos afirmar apenas o que nossos olhos veem. Precisamos de dados e analise, antes de gastarmos os milhões que a VALE deposita todo mês. Pode faltar e já esta faltando. A prefeitura há 4 meses não paga seus fornecedores se nos próximos 4 – 5 anos será assim. Se não mudarmos totalmente nossa concepção de  arrecadação, vamos virar uma cidade fantasma. É a hora da mudança conquanto grupo social e não temos liderança ou disposição para encarar tal mudança.


Olhar os açaizais destruídos, as castanheiras derrubadas, os alagadiços e pântanos secos, destruídos e loteados. Olhar as nascentes afogadas em terra e pó. Olhar a tragédia dos bichos, de ecossistemas inteiros sendo devastados e relegados à historia, de um dia. Em troco de que? Modernidade? Expansão urbana? Para quem? O próprio ambiente para os humanos esta devastado. Não temos sistema de esgoto sanitário, a água hoje ofertada não é sustentável (a produção é infinitamente cara. Não se tem a cultura de pagar pela água na cidade, portanto o SAAEP é,  a médio prazo, insustentável, logo vai voltar a faltar agua), energia elétrica, transporte público. Até leitos, até medicamentos e pasmem, até alimentos para crianças o hospital não tem. Apenas uma grande e maligna propaganda de que fazemos, de que construímos. Não temos orçamento para investimento. O corte de 30% de pessoal vai trazer apenas mais tragédia, mais pobreza e mais trabalho infantil para nossa cidade.


Os estudos básicos, quando o gestor pensa e planeja desenvolvimento sustentável ainda não existem em Parauapebas.  Por exemplo, os estudos  aerofotometricos, os estudos de fluxo, as plantas de desenvolvimento e agrupamento da população, a batimetria do rio Parauapebas, nosso excepcional fornecedor de água, as analises do Horácio em relação ao presente e futuro da agricultura, a atuaria do desenvolvimento fiscal e tributário, o perfil do distrito industrial e das outras capacidades reais do município cujas terras, quase 50% são ocupada por uma reserva ambiental natural.


Em resposta ao posicionamento meio tardio de um vereador local, escrevi num blog e reitero que:

A situação da comunidade de Parauapebas é preocupante e realmente revoltante.  Já vislumbrava quando diante da gestão caótica de sua empresa que Valmir da Integral iria permitir muita sandice e irresponsabilidade sendo o mandatário de Parauapebas.  Não há licenças ambiental para ninguém, não há planejamento, não há estudo de microclima urbano nem estudos aerofotometricos, não há análise planialtimetrica, não há entidade ambiental séria visto que o Conselho Municipal do  Meio Ambiente é letra morta. Marcelo Catalão fazia parte desse conselho, mas esta mudo. Todos estão mudos perante as loucuras que estas ditas autoridades estão cometendo contra o meio ambiente local. O morro atrás do Beira Rio II, de onde está-se tirando terra para a duplicação da PA, onde tem uma torre da SAAEP, esta sendo desmontado da mesma forma que aquele morro próximo ao shopping foi, aparentemente da noite para o dia. São crimes bárbaros, estes morros tem uma função natural, ajudam a dispersar os ventos, arejando a cidade e contendo grandes tempestades. Mas o mais hediondo desses crimes ambientais, é o destino do lixo patológico de Parauapebas. Para onde esta indo, quem esta recolhendo? Onde esta sendo descartado este resíduo altamente contaminante? Fico impressionado com os desmandos e loucuras cometidos nos últimos dois anos na cidade. Cadê os tais formadores de opinião, cadê os lideres empresariais, onde estão os grandes grupos religiosos?  Este silêncio covarde de todos é um estimulo violento a corrupção e a morte da natureza, humana e ambiental, uma coisa só. Conclamo todos que ainda se preocupam que se juntem a vice-prefeita, ao Jonas do Tropical para lutar contra a destruição do patrimônio ambiental de Parauapebas. Os empresários gananciosos são o próprio prefeito Valmir da Integral que, com seus compromissos absurdos e estritamente pessoais se cercou da pior espécie de homens que esta cidade já viu. Nem Darci, com sua odiosa expansão imobiliária, nem Bel com suas festas sem fim, fizeram pior para nossa cidade. Precisamos frear este grupo de crápulas ou perderemos nossa cidade. Os 10 vereadores que estão apoiando esta loucura estão no limite da pouca vergonha e molecagem. Deveriam se preocupar ao menos com seus eleitores ou mesmo seus familiares, a quem dizem proteger e trabalhar por eles. Miquinha é suspeito, esta denunciando certamente por ter seus interesses contrariados, compôs com Valmir quando votou a suplementação orçamentaria, sabendo que não  tinha excesso de arrecadação ou superávit orçamentário. Sabia também que não tinha dinheiro para pagar ninguém como estamos vendo fornecedores há 4 meses trabalhando sem receber ou ainda pessoas que trabalharam, entregaram produtos e serviços e não receberam por falta do processo legal, licitação, contrato e pagamento. Entregaram serviço e não receberam. Para este grupo a prefeitura deve mais de 50 milhões, apenas nestes dois anos de desvario. Os crimes ambientais são visíveis porque se tratam de montanhas, que estavam ali há milhares de anos. Mas os crimes financeiros, de prevaricação, de improbidade administrativa, de intromissão no legislativo, de crianças morrendo sem alimento no hospital e tantas outras barbaridades que um dia serão vistas, não se fala. ACORDA PARAUAPEBAS! FORA AOS RATOS! CHEGA.