25 maio, 2017

Uma cidade que precisa de oportunidade!



Recomeçamos?
 Ressuscita-me Lutando Contra as misérias Do cotidiano Ressuscita-me por isso...
... Ressuscita-me Para que ninguém mais Tenha de sacrificar-se Por uma casa Um buraco, Vladimir Mayakovsky












Respira-se outros ares pela cidade. Vem do morro dos ventos uma lufada revigorante aos ares empesteados de Parauapebas. Ainda tímido mas importante, temos um prefeito que se desloca, que acaricia e ainda não tem medo do povo que o elegeu de forma apertada. O poder econômico do prefeito anterior era consistente, mas não tinha talento ou inteligência para saber dispor e abriu espaços para Darci. 

Estamos timidamente tendo a resposta, precisa melhorar, não quer dizer que tudo está resolvido. Esse prefeito ainda está tremendamente preso a grupos excludentes, mas está fazendo o que é possível, junto ao povo carente e sofredor. Demonstra compaixão e vai as ruas, eventos, está presente. Darci é político, sabe se colocar. 

Mas o que motiva minhas reflexões é esse edital de licitação para se dar manutenção em pontes na zona rural. Não tinha visto isso antes. Sou o autor e estudioso na minha consultoria do ecossistema PARAUAPEBAS COMPRA AQUI. Não é uma lei, a ASSOCIAÇÃO DOS MICRO EMPRESÁRIOS – AMPER estará tratando disso com o devido desenvolvimento estratégico e envolvimento social, econômico, jurídico e local.  LOCAL, na ampla acepção do termo. 

É o que temos em mãos. Um tremendo orçamento, na casa do bilhão e o prefeito em conjunto com vereadores e sociedade pode sim, manipular essa montanha de recurso para desenvolver a cidade. É legal, é constitucional. Para isso precisamos de base jurídica local. Precisamos de cabeças abertas e precisamos sobretudo ACREDITAR. Há modelos que podem ser visitados e que esse sistema tem funcionado. Portanto não se trata de novidade, é fato!

A exposição dos móveis por exemplo. É desdobramento dos primeiro mandado do Darci, quando ele queria mostrar serviço. Doou os terrenos e criou infraestrutura necessária para a indústria moveleira desenvolver. Mas ficou naquilo e hoje não temos madeira e cerca de noventa empresários engessados na falta de design, madeira, mão de obra e financiamento. O polo moveleiro na nossa acepção e temos projetos para isso, pode se transformar na Indústria Moveleira de Carajás, com certificação de origem da madeira. Isso projeta Parauapebas no cenário global, ávido por consumir produtos da Amazônia com sustentabilidade. Não anda porque ninguém quer ouvir, cada um já tem alguém que está fazendo, é o que mais ouvimos numa cidade que tem muito pouco. Temos madeira, é nossa, madeira da supressão vegetal feita no território do município. Pronto.

Criamos um sistema em que a prefeitura e a câmara dos vereadores estruturam juridicamente uma mudança que, em cinco anos estaria gerando mais de cem mil empregos diretos. Temos as simulações e o desenvolvimento histórico do processo. 
   
Salientamos que políticos fomentam a possibilidade de criação de empregos. Eles não tem empresas, apenas fomentam com a lei e a regulação federal. É possível e queremos muito ser ouvidos. Somos técnicos e não políticos porque não entendemos que o prefeito saiba desse projeto e opte por outro caminho. 

A geração de empregos e renda local transformaria Parauapebas noutra realidade. O brilho voltaria e as perspectivas de crescimento controlado também. Queremos ajudar, ser ouvidos. 


Mas o motivo é esse edital e queremos muito ver mais. O acesso ao prefeito tem acendido esperanças e esse edital demonstra a intenção da campanha da OPORTUNIDADE. Nosso escritório está recebendo forte demanda de novas cooperativas, novas empresas, novas consultas e muita inovação. Queremos que Darci continue e incentivar e abrir portas, de verdade.



09 maio, 2017

Afinal, o que fazem os vereadores?

POR UMA PAUTA LEGISLATIVA FIRME



Nem todos os vereadores não leram esse texto. Alguns sim, outros não. Me pergunto, como podem pensar Parauapebas sem se manifestar sobre o pensam sobre eles? Mas assim vamos em frente, queremos debate.Afinal, o que fazem os vereadores?(camarapebas.blogspot.com
 
Os vereadores devem estar tensos. Eu ficaria, tendo apoiado um governo que em quatro anos não prestou contas e não houve movimentação para exigi-las. Estou falando da metade da câmara atual. Ainda me pergunto pela ação profissional da procuradoria dessa câmara que jamais ingressou via MP, ação exigindo essas contas. Não temos notícias. Corresponsabilidade? Cabe o argumento de corresponsabilidade por contas que vemos hoje, ausentes? Em troca de cargos e secretarias, em troca de fatias da gestão vários desses vereadores se colocaram ao lado incondicional do prefeito. E se corromperam. Vários foram presos, outros foram afastados arbitrariamente pois suas “competentes” equipes de advogados de fora acabaram concordando com a punição antes da sentença. 
Bem faz Maride em não se afastar. Não se pode condenar antes da sentença, a escola de Moro não pode e não vai ser a escola desse país que hoje vive num regime de exceção.
Ainda, há provas fartas contra a maioria desses vereadores. Se expuseram, tanto na gestão anterior, quanto nas campanhas milionárias onde gastaram o que quiseram num acinte clamoroso as regras negociadas e vigentes.
Agora, ainda no começo dos trabalhos uma bomba cai no colo dessa câmara desacreditada: um nos seus novos membros é pega em situação, digamos, apertada.
Tem direito a defesa e precisa se defender. O que não pode é a câmara virar as costas para ela. Se o fizerem estarão se condenando. Quem ganha com vereadores fracos e acossados? A comunidade é quem não é. Ciza precisa se apresentar, enfrentar e se defender. Seus companheiros não precisam necessariamente apoiá-la, mas precisam tomar medidas mais cautelosas, pode ser apenas a ponta do iceberg.
Na verdade os mesmos que enterraram os antigos vereadores, estão nos seus postos, fazendo as mesmas bobagens. No começo da legislatura e já temos algemas nas mãos de quem precisa ser livre.
Propomos que esta câmara enfrente a situação com uma PAUTA POSITIVA. Se iniciarem de leve o tanto de trabalho que podem fazer para salvar Parauapebas, serão os melhores vereadores que já tivemos: falta tudo em matéria legal para sermos realmente uma cidade de quase trinta anos. Temos uma proposta de ação e queremos discutir com os vereadores.
Quanto Odilon falou bobagem, o chamamos com uma solução. Ele, com sua deselegância e autoritarismo não conversou. Poderia aquilo tudo ter sido evitado. Até hoje ninguém provou nada contra ele, a prisão, a nosso ver arbitraria e desnecessária. É o mesmo que está acontecendo hoje e seguramente vai crescer e engolfar outros vereadores.
A PAUTA POSITIVA seria um conserto e a proposição legislativa de mudanças em nossas leis e a criação de outras como o código municipal mineral, o código ambiental, os nortes da política habitacional, os estudos de origem e destino, criação dos ecossistemas legais de compras públicas e contratação local, a questão da política agrícola, da produção industrial, das energias renováveis, as audiências públicas e ações para o código municipal da saúde, da educação e tantas outras ações. Diga-se vereadores e sessões da câmara de vereadores não foram feitas apenas para pedir encaminhamentos de obras ao executivo. São para propor leis, vigiar e criticar as ações executivas, jamais assumir seu papel.
Vereadores podem ser os protagonistas da transformação que tanto precisamos. 
 

01 maio, 2017

No limite



EM BUSCA DO SONHO















Parauapebas é uma cidade com quase trinta anos. O desafio de separar-se de Marabá, cidade mãe, depois parir Canaã dos Carajás, o que Chico das Cortinas fez sem traumas, ajudando o hoje prefeito Jeová e seu rebanho, parece que historicamente nos  exauriu. 

O antigo Cedere, hoje a cidade com melhor perspectiva de crescimento ou inchaço, por conta dos royalties da VALE via S11D. Vai depender de seu povo e de seus políticos. A fita atual é um destino mais ingrato que o de Parauapebas. Definitivamente os bons não estão por aqui. Marabá se consolidou como a joia do sul/sudeste e cresce firme.

Desde o início do ano nossa comunidade aguarda acontecimentos que possam viabilizar a transformação sonhada: crescimento estruturado. Enfrentamos há quatro anos o desafio da estagnação da nossa maior fornecedora de recursos e não encontramos caminho. Nem estamos buscando caminhos. Continuamos esperando pelos outros.

No vácuo de uma classe política inexistente e de uma classe empresarial acéfala que não importa para questões como honra, caráter, nome e acordo, ficamos à deriva e dependendo da boa vontade do maior charlatão que elegemos nestes quase trinta anos, Valmir da Integral.



Buscamos um antigo prefeito, que governara por longos oito anos a cidade e o colocamos, com aproximados quatro ou cinco mil votos de diferença e temos muita expectativa quanto ao seu desempenho, porque mais do que nunca, esse é nosso momento de renovação e de novos caminhos.

Não somos uma sociedade madura, não temos trinta anos. Não demonstramos como lidar com o momento. A formação da consciência social de que somos uma cidade ainda não vingou. Festejos, discursos e só. A consciência do coletivo não se formou. Apenas as dos grupos religiosos, dos repressores, dos aproveitadores, dos políticos e dos agrupamentos social identificados.  Não estamos prontos.


Acredito ser esse o desafio do passo adiante: não temos o líder. Pessoa ou grupo que tope arriscar o quadrado seguro, que veja a cidade com o potencial que ela tem. Não é a renda que não entra aqui, é o potencial de gerar o que gera. É a visão de aproveitar a força dessa jovem senhora e impor novas condições e novo pacto socioeconômico.
Parauapebas precisa se renovar.