CICLO
FECHADO
SISTEMATIZAMOS
neste ano uma campanha para vereador e prefeito em muito diferente das
campanhas anteriores. Os grupos antagônicos ao PT fizeram novas leis e atacaram
duramente o partido, visando reduzir sua influência política. E conseguiram.
Agora, com a direita se encastelando em postos chaves nacionalmente, a começar
pelas cidades, vemos esse retrocesso atingir a estabilidade econômica do
interior.
Os
desacertos e acertos de todos os grupos levaram a um resultado que a mágica da
estatística definiu há três anos, a reeleição do Darci.
E
que vencedor, derrotou a poderosa máquina e derrotou os poderosos fazendeiros.
Nessa nova situação o novo prefeito é quem está na berlinda. Vencedor por
margem estreita de votos, agora precisa acertar desde o começo para ter a
segurança de ajudar efetivamente nas eleições legislativas de 2018.
O que tirar de uma cidade que agoniza e que
não encontra saídas para sua tremenda crise moral, econômica e social? As ruas
e avenidas vazias, suas lojas e armazéns pelados nada dizem?
Por
enquanto só os templos ainda cheios de pessoas esperançosas. Como faremos
quando soubermos em definitivo que não há saída honrosa e que todos teremos que
partir?
Ficar
não estamos, apenas esperando desfechos não autorizados por nós mesmos. Afinal
somos todos chegantes.
Não
vencemos essas eleições. Ninguém venceu, apenas adiamos para mais um dia, mais
uma estação.
Um
ciclo se fechou e continuamos agonizado.
Teríamos
forças como sociedade e como pioneiros para reconstruir Parauapebas? Mesmo com
o vigor de Canaã e da ressurgida Marabá no encalço será que teremos forças?
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