04 setembro, 2015

Poder sem capacidade de realização, inútil.

UM PODER
 INÚTIL


PERDIDOS com tantas decisões assustadoras que ajudam a manter a corrupção florescente em Parauapebas, perguntamo-nos: até quando? Sabemos os vícios e costumes da elite brasileira, não importa seu poder, importa apenas a sua manutenção e sempre do status quo. Estamos assistindo bestificados decisões que mantem este status quo. É a regra do jogo. Mas os agravantes aqui é o modus operante da quadrilha: sem respeito a nada, negociações em aberto, cuidados nenhum. Para onde estamos indo?




As decisões das autoridades fizeram Parauapebas repensar seu futuro. Não vamos discutir aqui nossas convicções sobre as negociações e acordos feitos sem a participação do povo e do eleitor.

Na grande maioria são pessoas e são eleitores, que a cada dois anos, confiando que encontra e que pode confiar no seu líder, depositam seu voto fazendo um cheque em branco de alto valor. E vão para casa e para a faina, para novamente em dois anos voltar, votar e assinar novos cheques.

Portanto não é justo e não acredito que as autoridades – o prefeito à frente - posas negociar e enriquecer as custas desse povo. Mesmo porque pagamos altos impostos e não cobramos nada. Mas nada mesmo em troca. Apenas as migalhas de retorno que são devolvidas: novas leis, novos regulamentos e novos impostos.

Aqui não é diferente. Acostumamos com falcatruas e regras imorais. Temos um prefeito e um grupo de poder que não estão dispostos a cumprir seu papel: governar. Antes de tudo cumprem outro papel – roubar.

Estamos novamente a 1,3 anos do fim desse mandato. A luta para a saída do poder de um grupo declaradamente corrupto não mostra sinais de sucesso.  Aparentemente foram esgotadas as possibilidades da oposição.

Mas esta oposição conseguiu frear um pouco, apenas um pouco, a corrupção antes desenfreada.


Estamos nas mãos do MPE e da PF. Esperamos que as denúncias com fartas provas venham a luz algum dia. De preferencia antes do final desse mandato. Seria uma forma de fornecer algum retorno a sociedade de que realmente as velhas praticas estão mudando. Hoje podemos contar com a tão desejada independência dos três poderes de Rousseau: Executivo, Legislativo e Judiciário.

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