26 dezembro, 2015

Distribuição da ciência no Brasil

Política científica contra desigualdades regionais
Estudo do CGEE sugere planejamento e ações locais em áreas como educação, saúde e infraestrutura
BRUNO DE PIERRO | Edição Online 18:17 19 de junho de 2015

© REPRODUÇÃO





A extensa dimensão territorial do Brasil é pouco contemplada no planejamento de programas voltados para a área de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Para mudar esse cenário, que não contribui para a redução de desigualdades econômicas e sociais entre as regiões, um estudo realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) recomenda que as políticas e programas nacionais de CT&I definam ações regionais concretas, especialmente em setores relacionados com educação, saúde e infraestrutura. O trabalho, intitulado Dimensão territorial no planejamento de CT&I, mostra que a descentralização de políticas científicas avançou na última década, impulsionada pela expansão das universidades federais e das instituições de ensino superior públicas e privadas, além de iniciativas dos governos estaduais e das fundações de amparo à pesquisa. O estudo também destaca o aumento da participação dos estados no financiamento de projetos científicos e tecnológicos.

Com base em dados coletados em 2010, o trabalho indica que a participação dos recursos federais aplicados pelos estados do Nordeste em ciência e tecnologia, em relação à receita total da região, subiu de 0,51% em 2000 para 0,79% em 2007. No Norte, o índice foi de 0,27% a 0,59% no mesmo período. A distribuição de doutores, porém, apresenta um acentuado padrão de desigualdade. Em 2008, 53% dos doutores estavam concentrados na região Sudeste, contra 19,2% no Sul, 13,8% no Nordeste, 9,8% no Centro-Oeste e 4,2% no Norte.

Na avaliação do CGEE, uma das saídas para reduzir tais diferenças seria o incentivo à articulação da comunidade científica local com iniciativas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano Nacional de Logística e Transporte. “Embora não sejam ações voltadas diretamente a temas científicos, elas podem contemplar estratégias de CT&I”, afirma o economista Mariano de Matos Macedo, professor da Universidade Federal do Paraná e coordenador do estudo. Obras de infraestrutura, como a construção de hidrelétricas e de rodovias, diz ele, muitas vezes demandam soluções inovadoras, que poderiam ser apresentadas por grupos de pesquisa e empresas tecnológicas instalados na região onde o empreendimento é executado. De acordo com a pesquisa, algumas iniciativas têm conseguido estabelecer conexões desse tipo, a exemplo da articulação científica promovida pelas unidades da Embrapa em escala regional.

Para Antonio Carlos Filgueira Galvão, diretor do CGEE, o estudo passa uma mensagem clara. “Planejar políticas de CT&I implica também pensar ações que acontecem fora do sistema de CT&I”, afirma. Segundo ele, programas do governo federal como os Territórios da Cidadania e os Territórios Rurais ainda incorporam pouca estratégia de ciência e tecnologia. Tais programas são voltados para o desenvolvimento econômico em áreas rurais e, embora demandem tecnologias voltadas para a agricultura familiar e a produção de alimentos, têm um diálogo escasso com pesquisadores. “É preciso olhar para as políticas públicas mais relevantes socialmente e pensar políticas de CT&I nesse contexto”, diz Galvão.

A íntegra do estudo está disponível aqui.

17 dezembro, 2015

Realismo fantástico com sabor de realidade real

macondo
...Como sabemos bem, Macondo não é um vilarejo das cercanias de Arataca, onde nasceu Gabriel Garcia Márquez. De fato, Macondo é Parauapebas.  Senão como entender tanta loucura, escape e serventia?  Iluminação de Natal milionária, carnaval, entrega de casas, compra de terrenos superfaturados, laudos preventivos. Somos uma sociedade de cegos inebriados por  algum pó mágico que nos imobiliza, incapazes de alguma reação contra o crime, a corrupção ou a violência. Quase marionetes.


O absurdo de ver um juiz negociando a remoção de uma comunidade que ocupa a  mesma região da cidade há 20 anos é terrível, lesivo, cruel. Tao ou mais absurdo que a decisão doa corte de São Bernardo em bloquear nacionalmente o Whatsapp. O judiciário esta se metendo onde nunca deveria entrar. Anos e anos de formação de servidores para isto – respaldar o inominável. É desalentador, é desanimante, é vergonhoso.

E ainda estamos falando do Dr. Jackson... do assassinato de Dr. Jackson.
Que ninguém esqueça!

Ainda mais no nosso caso, quando esta decisão e esta presença acobertam praticas criminosas de uma quadrilha que não  respeita ninguém, nem mesmo a lisura ou as boas intenções do magistrado. Valmir da Integral e seu bando não merecem este respaldo, achincalham a administração publica a relação equilibrada entre os poderes, insistem no velho e no irresponsável, contrastando o quando pode com o social e a sociedade.


Imagino  a animação dos covardes ao praticar o inominável ato de demitir D. Leonice. Como a retaliação covarde e desproporcional deve satisfazer egos e visões de um bando que não pensa no amanha! Demitir uma pessoa que na sua ação defende o correto, o justo, o legal. Como podem num ato covarde denunciarem a si mesmos,  na sua pequenez e ignorância. Todo o esforço do Conselho Municipal de Saúde, D. Leonice à frente foi alertar, proteger, impedir. Se tivessem ouvido este conselho Dr. Rômulo estaria tranquilo, Valmir continuaria a dormir em paz.

E o pior, Leonice fora realmente a lama virá a tona. Não tem mais obrigação de defender um grupo do qual fazia parte.  Quando eles falam em  500 milhões grito, não é isto, é muito mais: acredito, após analisar os gastos de 2013, 2014 e até agora 2015, posso demonstrar claramente que são mais de 650 milhões tirados de nossa cidade. Sim, há os que assustam, Bel e Darci tiraram mais de 100 milhões. Este desgoverno suplanta os dois, apenas no primeiro mandato. Este texto distribuído é pouco, apenas uma amostragem apartir da saúde.

Tenho razões, publicações, acessos e analises suficientes para fazer minhas afirmações. Valmir dissera em off que iria sugar 700 milhões. Ao permitir governo paralelo e azeitar a máquina com sua filha Flávia, a Mendes, Rômulo e todos os passageiros hoje distantes, ele foi conseguindo atingir seu objetivo, hoje fala em reeleição.


Seria uma sociedade muito cínica para reeleger tal monstro e seu grupo. Há crimes comprovados que os remeteria para a cadeia fosse um pais menos corrupto. Mas nem toda a corrupção vai salva-los da punição. Não é possível. O MPE criou ressalvas para não ser impedido. Há meios que serão usados para derrotar a vontade de criminosos como Jatene, como Valmir e sua capacidade excepcional de sedução. Não ficará impune. Estes criminosos pagarão pelos seus delitos, NÃO PODEM COMPRAR A TODOS.

09 dezembro, 2015

A insensatez e o mal feito na administração de Parauapebas

O PASSADO BATE À PORTA.
Ou COMO UTILIZAR A PROPAGANDA CONTRA SI. Pobre Parauapebas!








Insistimos que os recursos modernos de comunicação social devam ser utilizados para sedimentar intenções, personalidade e compromisso moral, não o contrario.  Infelizmente não conseguimos enxergar esta preocupação nestas terras selvagens. Terra do vale tudo.
Empresas conceituadas utilizam suas marcas de forma irresponsáveis, exploram o ouvido e a paciência humana em potentes carros de som, a qualquer hora, ofertando sabão em pó, sabonetes, igrejas que deveriam se comportar anunciando aos berros a salvação eterna, a cura de todos os males e os políticos sem vergonha convocando para isto ou aquilo ou utilizando as redes sociais para veicular mentiras, más intenções ou marcarem uma posição antecipada nos corações e mentes de incautos moradores de algum lugar.
Nosso caso é  a “pesquisa” eleitoral antecipada e sem registro legal de um certo ex-prefeito que dominou o cenário nos últimos dias.
Assim como estamos acostumados em Parauapebas: ilegal, na marra e preventiva, foi veiculada de qualquer jeito como se todos os leitores, analistas e consultores fossem cegos para não enxergarem os atropelos técnicos da mesma. Não apenas estatísticos, mas jurídicos, legais. Da mesma forma que foi todos os dois mandados anteriores desse candidato: ilegais e criminosos, pelos quais ele responde ainda.
E o maior crime, o acordo explicito feito com o atual prefeito Valmir da Integral em  manter na máquina publica os mesmos criminosos que atuaram por longos oito anos dos seus dois mandatos. E que agora completam mais três com o velhote.

Protesto contra governo Valmir, excesso de lixo nas ruas.
É preciso deixar claro que VALMIR e DARCI são a mesma coisa, pertencem ao mesmo bando. Prova disso são as obras inauguradas pelo primeiro, deixadas a toque de caixa pelo segundo e a manutenção dos postos chave na administração, todos com o PT de Darci. É o momento da cobrança. Portanto seja qual for o resultado em 2016, Darci ou Valmir, será a mesmíssima coisa. Por mais cinco anos. A cidade aguenta?
Para todos os efeitos em 2016 vamos ter que nos mexer como sociedade e vamos quebrar a inercia, quase já paradigma da reeleição local.
Precisamos do novo, do inusitado, da renovação. Nem Darci nem Valmir foram moldados para mudanças. Operam um esquema de corrupção pesado e paralisante. Não tem as competências para as exigências do momento: energia, independência, rigor técnico.
Assim, fizeram circular uma “pesquisa” em que dispensam a eleição e o voto: Darci já esta reeleito, Valmir derrotado. Entre eles, Marcelo Catalão. Muito conveniente. Acontece que o verdadeiro opositor aos dois é este segundo estranho, que nesta pesquisa se imiscui entre eles, o sujo e o mal lavado.
Ocorre que, num primeiro momento, não se tem ampla vantagem neste momento. Quaisquer números que demonstrem tao ampla vantagem de um candidato sobre os outros é fake. Carece de compreensão e analise acuradas. As técnicas de gestão  e de roubo são tao semelhantes que a população identifica e repudia quem as esta cometendo no momento, transferindo para a ultima referencia sua preferencia. Não é Darci popular e chamado de volta, ninguém esquece a tremenda e humilhante vaia na FAP 2012. Ou o afastamento compulsório dele no ultimo ano de governo, em que despachava do seu apartamento em Belém. É a incompetência e os erros de Valmir que clamam a ultima lembrança popular. Portanto é Valmir o garoto propaganda de Darci, cujos destinos estão entrelaçados. A medida que Valmir sobe, Darci desce qual balão desinflado. Não precisamos nos iludir. Foi assim com Bel e Darci no final do primeiro mandato dela. Esta sendo assim agora.

Há razoáveis e bons competidores dessa vez. E terá disputa. A população vai dispor de propostas e ações que a ajude discernir entre o bem e o mal. Vamos quebrar o paradigma da reeleição desta vez. Não há vitória garantida como querem encher a cabeça do povo besta. A população não quer o retorno de quem por oito anos mentiu, corrompeu e foi corrompido. Que iniciou um hospital para ser entregue em dois anos e ainda esta em construção. Para alguém que maltratou funcionários públicos, enfrentando uma greve de professores por longos cinco meses, quem não se comprometeu a sequer verificar de perto o problema da agua em Parauapebas, quem não eliminou o turno da fome nas escolas, alias quem apenas fomentou a corrupção o silencio em troca de 30 mil reais mensais para cada vereador. E sobretudo para quem saiu rico e fazendeiro, montado na grana do povo foi para a Bahia e outras praças e agora, oportunista e malandro vem cobrar a divida antes da hora do seu comparsa. Malandragem e oportunismo. Não é uma referencia esta “pesquisa” que você seguramente já viu, apesar da ilegalidade de sua divulgação. Temos vários elementos técnicos e acesso  a outros estudos sérios que não podemos divulgar e que negam a disputa neste nível.  Muita coisa acontece e vai acontecer até abril 2016. Quem viver verá.

22 novembro, 2015

Genocidio ambiental. Irresponsabilidade. Quem será punido?

A Vale: uma empresa sem rosto
Por CdB em novembro 20, 2015
Por Maria Fernanda Arruda – do Rio de Janeiro:
A antiga Vale do Rio Doce, hoje apenas Vale, é uma empresa sem rosto, embora esteja sempre presente nos meios de comunicação, a contar sobre a sua força econômica, associada a preocupações sociais. A hecatombe de Mariana revelou que, tal como o deus Jano, não possui apenas essa face jovem e pujante, mas também uma cara sórdida. E sobre ela, conhecendo muito pouco, precisamos saber mais.


Maria Fernanda Arruda


Já em 2008, a construção de uma imensa siderúrgica, uma termelétrica a carvão altamente poluente e um porto privado da CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico) de propriedade da empresa alemã Thyssen-Krupp e da privatizada Companhia Vale do Rio Doce, situada no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste carioca, provocava incalculáveis danos ambientais, prejuízos à pesca artesanal e violação de direitos trabalhistas e humanos. Somente após mais de dois anos de sucessivas denúncias a diversos órgãos públicos estaduais e federais feitas por pescadores, ecologistas, diversas entidades e movimentos sociais e técnicos, estas graves irregularidades começam finalmente a ser averiguadas e constatadas. Embora monstruosamente poluidor, esse projeto da Vale jamais foi acusado.
A quem interessaria a denúncia? O megaprojeto já provocou inúmeras mortes, vários corpos abandonados, resgatados, trabalhadores não têm registro e são submetidos a regime de trabalho escravo; mão-de-obra chinesa, mais barata, é importada. Essas obras poluidoras estão sendo financiadas pelo BNDES-Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e fazem parte do PAC-Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal e do IIRSA (Iniciativa para a Integração Regional da Infraestrutura Sul-Americana). A quem interessaria a denúncia?
Quem denuncia é um cientista, Sérgio Ricardo, que explica em detalhe: “A licença ambiental da CSA é absolutamente ilegal. Desde o início do processo de licenciamento questionamos o projeto desta mega siderúrgica poluidora na frágil Baía de Sepetiba. Infelizmente, todos os documentos técnicos que escrevemos e protocolamos junto aos diversos órgãos públicos denunciando os possíveis crimes ecológicos deste empreendimento estão sendo confirmados somente agora pelo Ministério Público Federal (MPF). Faltou transparência no licenciamento, as leis ecológicas foram desrespeitadas.”
Marabá, município criado em 1913, completou seu centenário, comemorando o pior que lhe aconteceu: a instalação da Vale, que inferniza a vida de 250 mil pessoas com o seu Projeto Grande Carajás. Em maio de 2015, com apoio do MTST, a Estrada de Ferro Carajás foi ocupada, colocando-se obstáculos sobre a via e ateando-se fogo aos trilhos. Enquanto isso, um outro grupo, de 3000 pessoas, invadia a área destinada ao projeto Aços Laminados do Pará.
A Vale, juntando-se a ela o IBAMA e a FUNAI praticaram enormes irregularidades no processo de licenciamento para instalação da Estrada de Ferro Carajás, a Justiça Federal tendo até mesmo concedido liminar que suspendia a licença irregular. De acordo com a denúncia dos indígenas afetados, a duplicação da ferrovia sem consulta prévia aos povos indígenas, tornava-se insustentável.
A decisão judicial também proibiu a Vale de negociar diretamente com os índios ou “enviar bens”, durante a realização do período de consulta prévia às lideranças indígenas. A suspensão foi determinada para o trecho entre os quilômetros 274 e 326 da ferrovia, em Alto Alegre do Pindaré (MA). O MPF alega que os awá-guajá são um dos poucos grupos indígenas ainda quase isolados do País, preservando um “estilo de vida distinto e autônomo”. Além disso, o órgão cita uma análise pericial realizada na região em 2013, a qual concluiu que a TI Caru estaria sendo invadida e ameaçada por não índios, além de projetos de mineração (MPF/MA, 22/05/2015). Em termos simples: a Vale, habituada a comprar os cara-pálida, generalizou a sua imoralidade.
A instalação inadequada do porto de Tubarão, com sua usina de pellets marcou o começo da prática de crimes ambientais da VALE no Estado do Espírito Santo. Como essa situação evoluiu? À Vale juntaram-se a Acelor-Mittal e a Aracruz Celulose, somando recursos financeiros que elegem a Assembleia Legislativa e a bancada da indústria da poluição no Congresso Nacional. A quem interessaria denunciar?
A Vale foi eleita a pior empresa do mundo em respeito à natureza e aos direitos humanos, em votação promovida na internet pelas ONGs Berne Declaration e Greenpeace. De 88 mil votos, a mineradora brasileira ficou com 25 mil, cerca de 800 mais que a segunda colocada, a japonesa Tepco, maior companhia energética de seu país e dona das usinas nucleares de Fukushima, afetadas pelo terremoto e o tsunami de 2011.
Após o tsunami de lama, o Rio Doce foi atingido e sua extensão até o mar
Absolutamente previsível ‘Mariana’, se corretamente investigada pela Polícia Federal, deveria levar à cadeia os diretores da Vale e com ele as autoridades que pactuaram com ele. E como ficariam o Governo do Estado de Minas Gerais, os anteriores, a Presidência da República, a atual e os anteriores?
Quanto aos diretores da Empresa assassina, basta atentar para as suas caras e pelas declarações feitas (a primeira delas: essa lama não é tóxica; a mais recente: as outras barragens também podem ceder) e a conclusão será imediata: são débeis mentais, testas-de-ferro de quem manda mesmo no crime, do capo que comanda a famiglia. Onde ele está? Em Brasília?
Todos nós sabemos sobre o crime de FHC. Ele teria privatizado a Vale, a preço vil, dando-a de presente ao capital estrangeiro. Vendeu o que não podia vender. Não se contentou com o crime do leilão em si. Além de ter obtido informações privilegiadas, o Bradesco, às vésperas do leilão, financiou debêntures de empresas que controlavam a Elétron (Valetron e a Belapart, ligadas ao Opportunity e ao Sweet River). Um grande saco de interesses, onde todos couberam. Na “ordem” financeira mundial há hierarquia, e o leilão foi de cartas marcadas. Levaria a CVRD quem “atraísse” os fundos de pensão das estatais, através do Executivo federal e da corrupção.
Vislumbrado o rosto da Vale, aquele que o seu Marketing não revela, tornam-se compreensíveis: a aceitação de seus diretores, quando revivem a fábula do leão e do cordeiro: foi o solo brasileiro que provocou a hecatombe, não foi a hecatombe que destruiu solo brasileiro; a Presidenta da República não tem necessidade de visitar aquilo que tem por obrigação conhecer (pois gestora da Vale); o governador de Minas Gerais e os Ministros de Estado devem fidelidade à controladora da Vale, não ao povo. E, later, but not latest, compreenda-se que a Presidência esteja empenhada em minimizar os custos para a Vale, na indenização pelos prejuízos que alegam ter sido provocados por culpa sua.
Lastimável, mas Mariana está repetindo o que já aconteceu: em Sepetiba, em Marabá, os que morrem lá já morreram, moendo amianto, assassinados pelos trabuqueiros de Katia Abreu; as águas envenenadas no rio Doce repetem o envenenamento dos alimentos promovido pelos agroindustriais transgênicos.
Maria Fernanda Arruda é escritora, midiativista e colunista do Correio do Brasil, sempre às sextas-feiras.


17 novembro, 2015

Quase inacreditável, se não soubéssemos os motivos...

TRAGEDIA LOCAL


Ou como se mata o amanhã














Com as canetas redundantes do  judiciário em Parauapebas fica difícil acreditar se houve algum dia independência entre os três poderes. E não  há mesmo esta possibilidade, porque o poder de ação é do executivo e pronto. Todo o poder de ação. 

Como estamos numa selva de incompetência e ignorância, além da costumeira truculência tudo fica como esta: quebra de hierarquia legal, tribunais se sobrepondo, distancias e diferenças entre cortes estaduais e locais. Ninguém teme nada, nem a lente do fantástico. Mas temos alguns que estão enxergando além das aparências. Há anotações dessas loucuras como as que podem ser lidas aqui




Então, quem tem razão: em matéria eleitoral, o juiz eleitoral ou a juíza de Parauapebas? A quem estão abertamente obedecendo?

SEJA QUEM FOR que esteja ACOBERTANDO VALMIR DA INTEGRAL esta ferrado. Vai pagar caro, seja com sua reputação, seja com sua liberdade. VALMIR é o mais perfeito acabamento do lobo em pele de cordeiro. A prova tai, apesar de desobedecer ordem judicial – esta cada dia mais firme e mais no controle, todos os poderes a seus pés.


Não consigo entender como pessoas esclarecidas possam apoiar tamanha loucura. Todos tem suas responsabilidades e a maior é com o futuro. Estão a  brincar com o amanha. 

07 novembro, 2015

Realismo fantastico, Parauapebas



COMUNIDADE DE ZUMBIS E LARAPIOS







Dois absurdos perpetrados por este grupo irresponsável: o lixao de produtos ainda na caixa e a escavação sem controle do tunel da ferrovia. O bom senso do  vereador cumprindo seu papel fiscalizador. Parabens Dr. Charles.


Estes textos foram publicados em blogdoprefeitopbs.blogspot.com e no politicaep.blogspot.com. é um texto que busca a provocação, chama a sociedade para uma reflexão sobre seu silencio vergonhoso. A gestão tenta se reerguer próximo as eleições. Como vimos nos tempos da Bel e do Darci, buscando a reeleição para terem mais  tempo e dinheiro para cometerem os mesmos crimes. A população ocupada, apressada e tola com a maquiagem que vê, entrega novamente o cheque em branco para os mesmo peraltas. Sofremos oito anos com Bel e mais oito com Darci e nada mudou. Na verdade ficamos mais pobres, mais isolados. Até desembocar nesta loucura chamada gestão de Valmir da Integral.

É possível que este maluco seja reeleito. As alianças são desavergonhadas e oportunistas. O povo tem memoria curta e nesta cidade de zumbis, não estão nem ai para seu próprio futuro.

Mesmo com tamanha destruição o grupo no poder tem bala na agulha para comprar todo mundo. 

Parece claro que não se preocupam mais com os crimes cometidos. Foi passado régua e borracha sobre todos os crimes perpetrados, todas as vitimas que sucumbiram ao defender Valmir o perdoaram. Não temos nenhum dos poderes da republica pelo menos prestando atenção nas coisas erradas e muito mal intencionadas que aconteceu nestes últimos três anos e continua acontecendo.

Isto aqui mais parece a terra do Lulu Bergantin. E o é. Cadê a oposição? Cadê os valores dos cristãos, a força do empresariado honesto, a boa governança da Vale? Cadê a justiça local, a PF e o MP. Como ficam os documentos apreendidos, as investigações em curso, a patológica relação de poder e roubo instalado na comunidade?

Leiam mais uma vez os textos. É nosso alerta. É nossa mensagem. Aqui realmente tudo pode? Mas olhem para estas fotos e não esqueçam o que permitimos. O que ordenamos e escolhemos para o futuro de Parauapebas.

Esta seria uma ótima oportunidade e um momento especial para quebrarmos a escrita e elegermos um novo prefeito.
UMA RELAÇÃO TRAIÇOEIRA E DE SACRIFICOS.
Ou como Valmir da Integral sacrifica parceiros




 
Nao encontramos  nenhum agente da lei ou dos órgãos reguladores. E tudo largado a ceu aberto.


Jamais podemos entender como cidadão de Parauapebas, as autoridades locais possam assumir um lado, justamente o lado ilegal e errado num processo contra o povo, seus eleitores?

Assistimos um ensaio ao redor de Valmir da Integral. Ficamos a imaginar, o porque dessa opção. Imaginamos como Pavão, inimigo natural de Valmir, possa ter sucumbido a oferta tentadora de gerir algo como o SAAEP. Em troca de sua consciência? É muito pouco. É uma vergonha, quando em reuniões ele afirmava e sua esposa, que teriam que se separar, porque a mesma não admitia. O que será que mudou? Acredito que nada, apenas o oportunismo.

Quando penso em Bruno, a perplexidade me domina. Jovem, inteligente, articulado. Como pode trair a esperança de um contingente considerável de cidadãos que nele votaram e que contavam com sua resistência para mudar a cidade?

Pior que todos os novatos. Assumiram com a única responsabilidade de se darem bem. Expuseram o sistema corrompido da democracia brasileira. Numa nação de quem leva vantagem é ovacionado, eles apenas buscaram um rumo desde de, lá atrás, assumindo.

Não houve novidade, apenas as reais personalidades afluíram. Não prestavam mesmo, iguais a todos que já passaram por este poder local e por esta câmara. Uma merda
Espero que Dr. Charles mantenha sua postura. Que Joelma chegante se mantenha e honre a herança do meu  amigo Ribamar.

Politica não é esta merda. Politica e ética também.

Valmir destruiu Odilon, Juliana, Devanir, Major, Luzinete, Arenes, Josineto, Jonas do Tropical, Shirlean, Valdemar e subalternos. Para sua manutenção foram sacrificadas historias e muita vida. Valmir não merece este sacrifício.  Precisamos retirar esta doença da vida política de Parauapebas .





UM PREFEITO BABACA E SUA CORTE DE REFENS.
Valmir da Integral se transforma em zumbi para salvar a pele.


 
Vereador cumprindo seu papel fiscalizador


Flavia, a filha perversa finalmente derrotou os emissários do governador do Estado Simão Jatene, representados por Gilmar e Mauro Santos, substituindo-os pelo amigo da esposa, Vanterlor Bandeira. Mais uma imposição de poder que Valmir jamais aceitará plenamente. Na primeira oportunidade expulsara o emissário, simplesmente porque não aceita sombras. Quando no vale do fracasso fica quieto, qualquer recuperação, vinga.

Nesta posição Vanterlor terá suas ideias e conselhos à prova. Errou demais tentando ajudar, misturou estações enquanto assistia a câmara dos vereadores e a alcova de Valmir. Não sabe a quem servir, portanto não serve ninguém. Principalmente se lembrarmos do Vanterlor que lutou contra Darci, chegando a sair do PT e depois retornando. Desta vez perdeu o rumo. Terá que aturar um Darci mais forte atropelando seus sonhos ou se tornara refém de uma armadilha, lutando abertamente pela reprovação das contas de ex-prefeito criminoso.

A rota de colisão esta traçada, o próprio arranjo pecaminoso conseguido com os vereadores de merda contra o povo de Parauapebas, é sua encruzilhada final neste desgoverno.

Qualquer recuperação que Valmir auferir, será seu fim e o fim de sua influencia, nem a Glaucia o salvará.

Mas este governo não merece trégua. Há dezenas de processos, denuncias,  ações judiciais, investigações e a ação descontrolado do ainda vereador Massud contra ele. Ainda há um arremedo de oposição a ser tratado.

Com o judiciário que temos, não da para fazer previsões. Mas se funcionar, teremos um candidato a menos, com Valmir sendo impedido de concorrer pelas próprias asneiras cometidas.

Espero que Dr. Charles mantenha sua postura. Que Joelma chegante se mantenha e honre a herança do meu  amigo Ribamar. Que Massud não “desista”.

Politica não é esta merda. Politica e ética também.

Valmir destruiu a reputação da Câmara de Vereadores de Parauapebas. Destruiu Odilon, Juliana, Devanir, Major, Luzinete, Arenes, Josineto, Jonas do Tropical, Shirlean, Valdemar e subalternos. Mas todos os esquemas criminosos que vinham desde Darci, continuam intactos. Para sua manutenção foram sacrificadas historias e muita vida. Valmir não merece este sacrifício.  Valmir vai destruir ainda muita gente boa que hoje acredita nele e o apoia, incluindo pessoas de todos os poderes da republica, incluindo empresários, incluindo pessoas comuns. A sociedade precisa retirar esta doença da vida política de Parauapebas.

AGORA VEJAM esta linda foto.  Um bando de covardes buscando ganhar alguma popularidade por estar justamente ao lado de quem combateram  por três anos. Pavão combateu Valmir a vida toda. Desde quando passou para o lado da Maquipesa, desde quando fundou a Usimig. É vergonhoso e lamentável tamanho cinismo. Não serve para nada, porque de as consciência não acredito que eles durmam direito. Valmir acabou com as possibilidades de civilidades e responsabilidade de gestão com seu desgoverno tresloucado. Não merecem a confiança da população e acredito que ela de a resposta em outubro 2016. Fora Valmir, Fora Darci! Fora vereadores vendidos!

29 outubro, 2015

A cidade dos excessos e do desperdício.



CRIME  ECONÔMICO








Olhe estas fotos. É para assustar e se fossemos um estado com autoridades detentoras de alguma moral, haveria investigação e seria imputado culpa e pena. Mas aqui apenas não dá. Mostraremos estas imagens já sabendo de antemão que por uma desculpa qualquer jamais teremos culpados. A culpa será dos moveis que foram parar neste lixão vergonhoso. 


Os judiciário vai se envergonhar ainda por se submeterem ao poder do executivo. Apenas estão ajudando a destruir toda e qualquer capacidade de cobrança das massas.

Este silencio covarde em relação aos desmandos de Valmir da Integral estão perigosamente empurrando as massas noutra direção. Estão matando nossa capacidade de reativa perante a corrupção e ao mal feito. Juízes, promotores, oficiais deveriam repensar sua  atitude frente aos descalabros dessa gestão. Não vale a pena, não vai acrescentar em nada nas suas carreiras ou  futuro a não ser explicações.


Este absurdo lixão de coisas boas e aproveitáveis: vamos arrumar este material. Aproveitar e montar um curso e treinar uma moçada. Este material arrumado poderia ser doado  a tanta gente. O material que esta em ótimo estado deveria ser removido imediatamente. É uma indecência este amontoado de equipamentos e moveis ainda bons, descartados pela prefeitura. Um acinte ao bom senso ambiental, ao cuidado com a coisa publica.  Pergunto: cadê os órgãos reguladores, que o judiciário, que o MP e mesmo a Policia?