NOVAMENTE
ELEIÇÕES, EM DOIS ANOS
Porque precisamos que os
empresários de Parauapebas façam a opção pela superestrutura local.
Tente em Parauapebas e veja as barreiras impostas pela propria prefeitura |
Questionamos a vinculação e tantas verificações e secretarias às custas
dos empresários, travando ainda mais o processo de obtenção de alvará e
legalidade em Parauapebas. Não entendemos como essas exigências sejam aceitas
passivamente por quem sustenta esse governo ignorante e travador de
negócios. A situação na Secretaria de Meio Ambiente beira ao cinismo e pouco
caso, com processos à espera por quase trinta dias para uma simples visita desnecessária,
já que, independente do negócio, toda empresa precisa de vistoria de três secretarias: Saúde,
Meio Ambiente e Sefaz, cada uma com seu próprio tempo e pessoal. São ágeis somente os Bombeiros e a Sefa.
O frenesi da campanha eleitoral
2020 toma corpo e agora sabiamente vinte e quatro meses antes do pleito. As
duras regras da campanha e suas limitações técnicas como curto espaço de tempo,
regras que precisam ser decifradas sob risco de perda de mandato exigem dos
candidatos sérios longa preparação e planejamento.
Temos grupos já trabalhando e isso
é muito interessante para a cidade. Aqueles a nosso ver mais sábios, procuram
as mazelas e soluções para apresentarem aos eleitores.
Já outros preferem atacar o mal
feito atualmente, o que não basta, porque quando assumem, percebem o que
realmente pode ser feito.
Sempre alertamos que a
transformação toma tempo. Precisa ser pensada e realizado todas as alterações
antes da posse, no primeiro dia de governo essas mudanças precisam ser IMPLEMENTADAS
e não anunciadas.
Ao ter um conjunto novo de regras
implementadas no primeiro dia da gestão, muito da resistência que vai se
consolidando ao longo do governo é destruída. Força e direção são as regras
para qualquer mudança numa gestão.
E a compreensão que se tem apenas
dois anos e não quatro para se fazer um mandato. O governo Valmir fez obras
porque estudou e compreendeu esse limite de tempo, acordando apenas quando, segundo nosso estudo, em
noventa dias havia perdido setecentos e quarenta dias, ou seja, consumira já
sua possibilidade de realizado e tinha que se lançar, alcançado o total de
obras e feitos que ai estão.
Vimos nos últimos seis anos a mesma
tragédia acontecendo. O candidato à ponta hoje foi execrado durante seu mandato
e perdeu a máquina que tinha em mãos. Voltou o antigo prefeito porque eleitores
conservadores e que repetem o mesmo padrão desde a fundação da cidade são
avessos à novidade: são ocupados demais e preferem seguir “quem tem tempo” e
isso é grave. Quem tem tempo são os políticos.
Essa é a razão para esses políticos
de sempre serem os donos da superestrutura de ação e pensamento de Parauapebas.
Ainda um local em que a classe que gera riqueza, emprego e renda não ter
personalidade, não ter uma direção e pensamento próprios.
Nós empresários de Parauapebas
tentamos a qualquer custo nos afastar da ação política direta, financiando os
políticos tradicionais.
Políticos que não sabem o que é um
bilhão de reais, o que é gestão, administração, negócios. Que preferem o
caminho mais curto para a renda pessoal – o caminho da comissão de dez, quinze,
vinte por cento. Já tivemos notícias de se exigir todo o valor cobrado, com a
empresa ficando apenas com custos e impostos. E já tivemos notícias de cobrança
de quarenta por cento. Sobre contratos e obras públicas.
Por que a classe empresarial,
importante que qualquer lugar, cede às expensas da classe política localmente?
Há razões, empresários são referências em sobrevivência. Seria a comodidade de
vender para a máquina? Seria o que?
Com a reforma do DAM e as novas
regras previamente punitivas da nova e equivocada legislação municipal, ficou
claro que a classe política NÃO QUER saber mais da classe empresarial, daqui
pra frente.
Que os empresários de Parauapebas
precisam questionar seriamente quem vai dominar a superestrutura local.
Mesmo para garantir sua
sobrevivência, mesmo para garantir justiça social, emprego e renda.