COMO CULTIVAR A RUPTURA DO
ANTIGO E RECONSTRUIR UMA CIDADE?
RECOMEÇAMOS,
Mas
ainda sem ritmo, sem a firmeza necessária a uma cidade que tem que se
reconstruir.
Finalmente,
com a chegada da madeira da supressão às mãos dos moveleiros, a cidade respira
um pouco mais. E mais ainda, com as recorrentes antecipações de pagamento por
parte da máquina pública – leia-se prefeitura, o ciclo de dinheiro em
circulação aparentemente diminuiu. Respira-se num ritmo um pouquinho mais
acelerado. E só. Não temos absolutamente nada ainda que garanta a tão necessária
transformação de Parauapebas.
Estava
pensando sobre o silencio local quanto ao momento especial em que passa o país.
Nada, ninguém se manifesta, não há mobilização. Vemos apenas os grupelhos
cuidando de seu botim, os excluídos sem reclamar ainda na esperança das sobras.
O
interior do país é assíncrono, desenvolve uma personalidade que atualmente está
desembocando numa caçada de morte aos políticos. Seria a banditização da
política? O extremo do assassinato como aviso de que a mentira e a postura
sacana dos políticos tem um preço? Não sei, penso no fato como um extremo que
não enaltece pessoas, piora a situação já tão destrambelhada.
Voltando
ao nosso sitio, é preciso compreender de vez que o alcance dos sonhos restringem
apenas a Belém, no máximo, a um obscuro e higiênico cargo de deputado federal. Não
entenderemos jamais que vamos precisar unir ideologias – grana – para sonharmos
com uma estratégia factível com o Estado do Carajás.
O
que vemos é loas a Helder, laos a Jatene. Não acreditamos em nós, não estamos
preparados.
Sonhamos,
sabemos e queremos uma Parauapebas forte e em crescimento. Sabemos como fazer
paulatinamente, tenazmente dessa vila, uma cidade vigorosa.
A
questão da energia solar, posta em tantas discursões por nossa empresa, parece
final e timidamente começar a virar realidade, ao menos nos discursos de um
grupo de vereadores ungidos pelo silencio covarde dos que não sabem.
O
executivo vai licitar energia solar. É o avanço na demonstração do que podemos
fazer e trazer de novos recursos e até uma nova matriz para a cidade.
Possibilidades
diversas há de transformação. Pena não termos o fluido vital da coragem e
ousadia correndo nos corações dos que decidem.