A AMEAÇA DO BILHÃO
INTERESSANTE
a movimentação dos candidatos ao Morro dos Ventos. Parece uma estranha letargia
e expressiva movimentação para retardar a indicação de desafiantes.
Realmente
um bilhão e oitenta e cinco milhões de reais assusta muita gente. Soma-se a esta
montanha de dinheiro as 2500 bolsas eleitorais e um orçamento recorde para a
Câmara dos Vereadores, 41 milhões de repasse somados a 33 milhões em emendas
parlamentares. O jogo esta lançado, não fosse a tremenda rejeição de Valmir da
Integral. Problema que se tem recursos de sobra para resolver.
E
com razão, estas eleições ocorreram no momento mais difícil e complicado para a
jovem Parauapebas. Entramos na oitava eleição municipal de forma única e
histórico: apenas 20% da mão de obra esta ocupada, a cidade enfrenta seu
primeiro refluxo populacional, há a biometria, o elevado endividamento e a
quebra geral do comercio local.
Os
desafiantes ao Palácio além de enfrentar este monte de recursos sem controle e
sem fiscalização, terão que vivenciar uma disputa com os demais poderes
declaradamente favoráveis aos desmandos do executivo. Será uma luta de David
contra Golias.
A
tendência em construir uma frente é relativamente viável mas sem inteligência e
recursos facilitam o trabalho da equipe
de Valmir. Podem fazer apenas uma grande negociação e resolver tudo.
Além
disso, temos o tempo e sua força inercial. Há candidatos em campanha há mais de
dois anos: Valmir, Chico, Flávio e Marcelo. A proliferação de “pesquisas”,
institutos e cientistas políticos tornam o ambiente cada vez mais tóxico. Não
podemos perder de visa que a derrocada do PT foi causada quando “brilhantes”
pensadores juntaram água e óleo com belos e consistentes argumentos, abrindo
caminho para o anticandidato, Valmir da Integral.
Quem
viver verá. O melhor posto seguramente será novamente o de vice de Valmir. Será
ele o prefeito porque as falcatruas e crimes cometidos por esta gestão não
serão abonados ou esquecidos. Estamos inaugurando um novo momento na sociedade
brasileira e pelos danos causados não ficarão circunscritos apenas aqui ou em
Belém.