23 dezembro, 2014

o PSD nos deve explicações...



KASSAB E  PARAUAPEBAS
Ou como o imenso buraco que se tornou Parauapebas aponta para São Paulo.

 O partido político é antes de tudo uma sociedade. De ideais, ideias, projetos. Agrupamento de pessoas que comungam um ideal político, uma visão especifica da sociedade. Agrupam para ocupar e exercer o poder. São responsáveis pela manutenção da ética e das relações com os outros grupos e sociedade. São solidários e co-responsáveis. É assim um partido político numa sociedade democrática. Porque não é assim em Parauapebas? Quem é o  grupo político de Valmir da Integral? Onde esta o PSD e qual sua posição e responsabilidade na maior crise moral, de competência e compromisso social que já enfrentamos?  Nem Bel com suas festas sem fim, nem Darci com sua ignorância típica e roubalheira morna fizeram tanto mal a esta sociedade. Sem grupo, lutando loucamente com meia dúzia de puxa-sacos moleques, que estão entregando o pouco que lhes restam de moral e bom senso ajudando uma gestão que merecia estar na cadeia frente aos crimes cometidos sem cautela. A  pressa e o afogadilho de furtar, de prevaricar, de roubar e prejudicar a todos que estão  de fora, como à espera da passagem de um tempo mal, de nuvens pesadas e negras, de uma ventania desafiadora e destruidora. E que vai passar, porque tudo passa, fica a lição. Empresários nunca mais, grupos versados em obras rápidas e caras jamais, devastadores ambientais, algemas; quadrilhas de Marabá ou Belém, de Brasília ou São Paulo, dispensados.








Mais uma vez, as ações tresloucadas de Valmir da Integral e sua trupe apontam sua extensão de crimes e imoralidades para além das fronteiras de Parauapebas. A ligação desse desgoverno com o PSD nacional precisa ser investigada. Como um partido com a expressão e crescimento nacional desses, aceita passivamente ser destruído e humilhado na cidade mais rica do Pará e uma das mais ricas do país? Há evidencias de acertos entre os grupos, acordos para não verem o descalabro, como os acertados entre Belém e Parauapebas. Agora vai mais além. São Paulo entra na rota do crime local: temos noticias de visita de Valmir e equipe, em março 2013 a residência de Kassab e ainda, recentemente, outubro 2014, Gesmar Rosa e Kassab novamente, numa troca de favores. A crise econômica e o crash de Parauapebas tem estreita relação com o financiamento exacerbado  de campanhas de políticos alienígenas, tais como João Viana, Jatene, Kassab, Luzinete, Milton Zimmermann, Gesmar. Forçou o repasse de recursos de forma ilegal, dando poderes extras a atual secretaria de finanças, a professora licenciada da Secretaria de educação, Mendes.  É este conluio e envolvimento de gente comprometida com toda sorte de falcatruas e golpes contra a população de Parauapebas que deixa o desgoverno de Valmir da Integral cada dia mais exposto e mais desmoralizado. Leiam a matéria até o fim, e se surpreendam com a capacidade do mal e do mal feito.

E o pior, este silencio nacional do  PSD, quanto a sua destruição moral no norte do  país, evidencia o caráter fascista e autoritário de sua principal liderança nacional. Veja como Kassab é citado  imprensa nacional:


“...Kassab (PSD), tal como Kátia Abreu (PMDB), é um símbolo de políticas antipopulares. Ela no campo, ele na cidade. Foi o prefeito do mercado imobiliário, do favorecimento às empreiteiras e que engavetou o Plano Diretor de São Paulo por seis anos. Sua gestão foi marcada pelo "boom" dos incêndios criminosos em favelas e por despejos ilegais e violentos. O Ministério das Cidades já não atua pela reforma urbana, mas pode tornar-se agora promotor ativo da contrarreforma urbana. Se indicar Kassab, Dilma demonstrará que não aprendeu as lições das mobilizações urbanas dos últimos anos. E, no contexto explosivo de nossas cidades, estará verdadeiramente brincando com fogo...”

Portanto, ele que é ministeriável não enxerga, não expurga, porque é também convivente com os acontecimentos que envolvem sua sigla. E não me venham dizer que não enxerga porque o pais é grande. José Sarney, Dilma e Aécio já foram sacrificados por muito menos que os acontecimentos patrocinados por Valmir da Integral. Esta posição blindada e de não estar nem ai para a justiça, a lei, neste momento de tantas operações da MPE, MPF, PF em casos semelhantes causam  constrangimento e riscos a visibilidade e responsabilidade de uma agremiação partidária. A direção nacional do  PSD é culpada sim e tem que responder para a sociedade. Precisa se posicionar quanto aos acontecimentos locais. Porque estão e foram beneficiados com a lambança.


O QUE É PARAUAPEBAS – A CAPITAL NACIONAL DO MINÉRIO DE FERRO
Parauapebas não é qualquer cidade brasileira. É a maior exportadora do país. Daqui saem 240 milhões de toneladas métricas de minério de ferro ao ano. 800 mil toneladas por dia. Cobráveis. Porque junto dessa montanha de recursos, saem os rejeitos, doados a China e a Europa: materiais raros, tipo tungstênio, ouro, urânio, platina e outros metais raros e nobres. Mas não cobramos, a mineradora VALE doa este material.

E são respeitáveis 9 bilhões de dólares que entram nos cofres brasileiros. É outra montanha de recursos oriunda de uma exploração mineral em área de preservação ambiental, a reserva florestal de Carajás, no sudeste do Pará. Dali são retirados diariamente um Maracanã de minérios e exportados, via Porto de Itaqui, a 900 km, na capital do Maranhão, São Luís. É um complexo minerador único no planeta. E o Brasil não percebe ou entende como tantos recursos são retirados da floresta amazônica e praticamente doados ao mundo, a 69 dólares a tonelada métrica.

O esforço de produção é tremendo. Táticas e logística de guerra são praticados diariamente para um mundo avido pelos recursos brasileiros, não importa de onde estejam saindo, não importa o preço que a humanidade esteja pagando.

E frente a esta selvageria extrativista, desponta a rica Parauapebas, a capital mundial do minério de ferro. Prestes a perder o posto para Canaã dos Carajás, onde a sandice exploratória será ainda maior, com os  blocos de terra sendo retirados e integralmente embarcados para o outro lado do mundo.

Sequer peneiramento, sequer analises de produtos, sequer bom senso. Tudo que for retirado será imediatamente embarcado, os compradores sabem das riquezas e não são bestas o bastante para deixar pó ou quaisquer resquícios de ouro, de urânio, de tungstênio, de terras raras por aqui.

COMO A VALE MERGULHADA NUMA CRISE TERMINAL, MANTÉM O CRIME
E a VALE soberana, administrando a realidade do em torno com o patrocínio e a coordenação de governos locais, sucessivamente corruptos, sucessivos gastadores e consumidores dos royalties pagos pela mineração. A mesma e velha VALE agora se sentindo mais à vontade com o descontrole total da gestão municipal de Parauapebas, com a qual firmou parcerias, deu as caras e esta construindo estradas – mesmo com o processo de licitação fraudado em favor de um empreiteiro local a quem se devia favores, e com a mesma empresa que administra os projetos da mineradora agora já recebendo para administrar os projetos da prefeitura, contrariando dispositivos legais que impedem terceiros de administrar o calcanhar de  Aquiles de qualquer administração municipal, seu repositório de projetos. A mesma e velha VALE que sempre cedeu seus piores e mais corruptos funcionários à gestão pública. Estão à frente de importantes secretarias dois desses ex-funcionários, todos acusados pela própria VALE e com os quais tem ações milionárias na justiça.

Mas vivemos sem lei, com crimes de toda sorte acontecendo, cometidos descaradamente pelo gestor municipal e com  o acobertamento de todos, inclusive a VALE que insiste em repassar milhões que serão roubados, desviados claramente com seu silencio apoiador.

Neste momento a prefeitura, mesmo tendo faturado nos últimos dois anos  cerca de 3 bilhões de reais, 1,5 bilhões de dólares, esta sucateada, quebrada, sem condições de pagamento há seis meses. Desde julho 2014, a prefeitura suspendeu todos os pagamentos e repasses, demitindo  30% de sua força de trabalho e sem pagar um centavo de sua divida corrente. Mesmo recebendo religiosamente os repasses do Cfem VALE. Que da apenas para o custeio da maquina voraz e bandida, ficando até o 13º salário dos servidores comprometido, a folha de pagamento de dezembro saindo por adiantamento de repasses e não por provisionamento.

E COMO PERDEMOS TANTO, POR TÃO POUCO
O que levou a esta situação caótica, desconfortável e preventivamente cassante do gestor e sua família que ocupam insanamente  o poder? Podemos aportar várias variáveis e razões, mas vamos começar pelas eleições 2014.

Quando a prefeitura local, através do seu prefeito Valmir da Integral, investe e gasta milhões com Jatene, seus candidatos menores e o PSD, do ministeriável Kassab. O mesmo Kassab que presta diversos favores ao grupo de poder local, tendo recebido na sua mansão em São Paulo, Valmir da integral, sob investigação firme da Policia Federal que já deflagrou duas operações na sede da prefeitura  é o político mais processado do Pará, ganhando até do histórico Jader Barbalho, hoje seu aliado estratégico. Houve dinheiro de Parauapebas na campanha de Kassab? Podem acreditar que sim, montante desconhecido.

Não se surpreendam, porque pior que os desdobramentos da Operação Lava Jato, estamos vivendo localmente uma novela com atores impensáveis há tempos atrás: a justiça local, o Ministério Publico Paraense, juízes, lobistas, governadores, tribunal de contas e uma aparente blindagem ao grupo no poder local, de até a Rede Globo recusa investigar para matéria no seu programa jornalístico.

Tudo é fraudado localmente. Até a verba de publicidade local foi fraudada pelo atual chefe da comunicação da prefeitura. Até a compra de livros, até o transporte escolar, até a compra de medicamentos e a administração da saúde é fraudada. Até a utilização de recursos do SUS para viagens particulares, de Parauapebas a Campina Grande na Paraíba o prefeito tem a coragem de fraudar, de utilizar estes recursos da saúde em viagens de lazer com sua mulher e seus amigos particulares. E a VALE sócia disso, e a justiça local, sócia dessa tragédia...

E Kassab e seu PSD sócios da  maior tramoia, na classe da Petrobras, haja visto os vultosos recursos roubados e fraudados, com sua imagem de bom moço, de sulista convicto, utilizando recursos escusos, retirado do leite e vida de crianças nortistas. O PSD e seu mentor maior, Gilberto Kassab estão com as mãos sujas, porque o partido e ele  esclarecido cidadão envia  proteção e apoio jurídico para uma região em que não deveriam se meter, ou melhor, deveriam expulsar um executivo que esta usando  a legenda e o partido mas denegrindo todo o grupo por se tornar conivente com tanta roubalheira e ridículo da situação.

Deveria Kassab ter recusado os recursos de Parauapebas. Deveria o possível ministro das cidades, Gilberto Kassab ter  ouvido a imprensa local e expulsado, com o devido respeito ao compromisso ético partidário, o bandido ou a súcia que tomou conta do  partido aqui em Parauapebas. E que compromete sua ação no sul ou em Brasília.  O perigo é que este grupo fraudador esta com um pedido de empréstimo ao Ministério das Cidades no valor de 780 milhões de reais para o sistema de esgoto de Parauapebas. Há comentários em Brasília que a Queiroz Galvão ou Andrade Gutierrez irão  ganhar a obra. Elas  estariam trabalhando nos bastidores em Brasília para o dinheiro ser liberado no exercício 2015. Todos estão vendo este filme rodando na Petrobras. Mas ainda podemos evitar aqui. Com Kassab ou seu partido no poder, corremos o risco de mais roubalheira.  Este grupo já fraudou o repasse inicial de 16 milhões apenas para os projetos.

Este é o link de todo o dinheiro público desperdiçado no Brasil. E que não acredito na possibilidade de se fechar esta torneira. São links nacionais, são interesses que atrapalham o desenvolvimento humano e social do Brasil. Dr. Rômulo continua prejudicando a gestão, mesmo aparentemente afastado, como Chico Brito, como Marconi. Verdadeiramente Valmir da Integral não quer governar Parauapebas, transforma aos poucos  toda a comunidade numa cidade fantasma e sem crédito. É tanto ajeitamento e saltos à lei, que a sociedade corre o risco de se acostumar e apoiar o mal feito, na sua ótica das obras aparentes e do movimento sem ordem de máquinas alugadas a peso de ouro. Campina grande, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Belém. A trilha dos desesperados e da fraude. Miseráveis sacripantas!