25 março, 2016

Estatística e resultado




PESQUISAS ELEITORAIS GRATUITAS
Ou como a estatística demonstra por que Deus não joga dados.



O problema desses desvios observados pode ser pela liquidação que os pesquisadores de opinião, produto  essencial para o planejamento eleitoral, estejam promovendo. Sem verba ou valor de custo para se realizar estudos sérios, vamos que vamos fazer de qualquer jeito.  Ouvimos de um candidato que o pesquisador o reconheceu e estranhou ele não estar sendo pesquisado. É assim em Parauapebas
















Vou comentar rapidamente porque conhecendo bem a forma como a sociedade local se organiza, não pago um vintém por "pesquisas feitas por empresas de Belém". E olha que fomos a primeira empresa de pesquisa eleitoral de Parauapebas, ainda nos tempos do Chico das Cortinas e Meire Vaz. Na primeira eleição de Darci acertamos até a dezena dos votos obtidos, esta registrado e publicado em targetpm.blogspot.com. A análise completa será publicada em nossosservicos1.blogspot.com ainda hoje. 

Não é por preconceito ou xenofobismo, estrangeiro não presta ou não sabe fazer, nada disso. Sabem e até muito bem, senão melhor do que nós. O maior erro estar na negociação do cliente – fornecedor. Temos um mercado especifico conforme descrevo mais à frente. As nuances local precisam ser esclarecidas para se ter uma pesquisa confiável e segura em si. Ok?

Mas vamos lá, em primeiríssimo lugar não se deve contratar pesquisa de quem esta trabalhando conosco, ou seja, sabe o que queremos ouvir. Até nos experimentos da física quântica tem-se comprovado que a vontade do pesquisador influencia o resultado...quando mais em humanidades. Até agora, ao ter acesso aos dados de TODAS as pesquisas descobrimos um viés perigoso, um desvio grave que não garante resultado algum. Ora a margem de segurança dessa pesquisa é de 95%. Como posso garantir meus dados com apenas 5% de erro, consultando uma cidade sem ter sequer noção dos agrupamentos históricos e dos bolsões de preferencia ou currais eleitorais? Os grandes institutos ouvem uma pequena amostra porque tem metodologia e dados consolidados para se fazer analises comparativas em x períodos históricos. É diferente aqui. 

Como afirmei acima a culpa é exclusivamente dos grupos políticos locais. Desconfiados ao extremo, temem nós que estamos por fora mas fazendo um excelente trabalho. Deveriam nos contratar para auditar ou validar as “pesquisas” realizadas por estes grupos políticos transvertidos de ANALISTAS ESTATISTICOS.

AQUELA pesquisa com 52% do Coutinho nos deu respaldo para garantir ainda em setembro 2012 que Valmir da Integral eleito, analisando as mentiras estatísticas, a rabeira da pesquisa, nulos, brancos, indecisos e rejeição.

Darci não merece. Já teve estatística melhor. Com tamanha dianteira atrai todo tipo ataque a sua campanha e tem problemas. Não esta e nem vai contra atacar à altura.

Marcelo Catalão é o grande nome dessa pesquisa. Com baixíssima rejeição e empatado com o detentor da máquina Valmir da Integral, esta em campo limpo para seu crescimento. Neste momento um cenário vindouro é a disputa entre Darci e Marcelo. 

Chico das Cortinas em quarto é a vitória da moral e da esperança. Este prefeito teve um governo interessante e nunca desistiu da cidade. Sempre teve entre os quatro primeiros e agora , se houvesse investimento poderia crescer mais e ameaçar a ponta. Um estudo da EXCLUSIVA CONSULTORIA em 2007 previu o crescimento e a manutenção do nome CHICO DAS CORTINAS, com sua vez retornando agora em 2016. Bastava um pequeno investimento naquele momento e o consultamos não sendo possível conseguir os recursos. Torcemos muito por este homem bom, este pai de família generoso e exemplar.

Mas pela movimentação correta e constante, falta o nome do FLAVIO VERAS como real competidor e no páreo. Não é possível uma pesquisa que detecta 1,2% de um candidato que ninguém fala, não detectar FLAVIO VERAS, ainda com cartazes de aniversario e há quatro meses em pré-campanha, fazendo reuniões, conversando com a comunidade.

Acredito que a classe politica de Parauapebas deva dar ouvidos a única consultoria local que participou de todas as eleições desde FAISAL. Que esta inserida no processo politico e econômico da cidade, participando ativamente de todas as esferas politicas, debatendo realidades em todos os canais de internet e com dois milhões de acessos únicos, reconhecido por todos os grupos, não ter encomendas de análises de pesquisa, referendamento, determinação de amostras e outros quesitos que dariam um melhor respaldo as pesquisas apresentadas.

 As pesquisas de grupo devem ser auditadas e ter critérios de amostra previamente negociado.


14 março, 2016

A bagunça instalada na Sede Municipal




APOSTANDO NA MÁ
GESTÃO PETISTA












QUANDO o então poderoso grupo da Bel e Faisal foram varridos pela mare vermelha, ouvi de um consultor milionário que era estratégico  aquela derrota. Que voltariam ainda na próxima eleição, pois estavam apostando nas técnicas falidas e na má gestão do petismo. Olha que naqueles tempos, quando o PT era muito forte no pais inteiro, tinha o presidente, a governadora e o prefeito.

E o prefeito do PT, Darci Lermen não havia herdado nada da Bel. Simplesmente porque, plugada na base do paraquedas e tendo que enfrentar uma renhida luta pelo poder interno, de família, Bel decididamente não teve tempo ou interesse de fazer nada.
A cidade foi transformada numa arena de festas e mais festas e todos foram contemplados com o mesmo presente que hoje Valmir oferece: cargos, vantagens, salários não vinculados na prefeitura, repasses ilegais e criminosos para o silencio e acomodação dos vereadores.

E do movimento social, aquietado por convênios e amizades.

Ocorre que Darci tinha elementos mais que suficientes para romper com o sistema da Bel. A sociedade queria e o forçou a se mexer. Mas a reativa aconteceu apenas no segundo mandato. No mesmo período de tempo do Valmir, Darci foi demonizado. Fomos a consultoria que estudou a crise e apresentou sugestões para sua mitigação. Os dados naquele momento eram preocupantes para o grupo no poder. Foi dirimido no ultimo ano e Darci não teve concorrentes, mantendo a escrita da reeleição.

Neste segundo mandato mesmo com uma equipe de capacidade baixa e alta bandidagem a situação do pais alavancou uma forte mudança em Parauapebas. Chegou o Petrolão com a Leolar, Buriti e Gabriel, expandindo os limites do municipio criminosamente em sete vezes.

Diante da expansão tornaram-se necessárias varias obras. Mesmo porque o hospital até hoje não inaugurado começou naqueles tempos, há mais de dez anos.

Com recursos e tempo ocioso iniciou-se neste segundo mandato um boom de projetos que iriam desembocar na terceira gestão do PT, não fosse a crise interna que preteriu Milton Zimmer Shneider, trazendo o  pacato Coutinho a cena, tendo Bel como vice. O acerto da junção Coutinho\Bel, patrocinado por quem não queria a eleição do Coutinho, trouxe-nos Valmir da Integral e um grupo totalmente desacostumado com a coisa pública. Não sabiam e nem sabem gerir, mas são fazedores de obras. E obras era o que não faltava nos planos e alocação de recursos do segundo mandato de Darci. 

Valmir ganhou este presente do PT e soube usá-lo. Mas Darci precisa nos apresentar o histórico dessas obras iniciadas, alocados recursos ou planejadas ainda por ele e construir um forte discurso sobre elas.  Sob pena de perder qualquer esperança de eleição. A vereadora Eliene solicitou em sessão esta relação e seu custo, numa atitude acertadíssima que a Câmara como órgão fiscalizador, deveria ter feito isto muito antes.
São realmente muitas obras a um custo elevadíssimo, nem Darci imaginava que se gastaria tanto. 

Agora as obras se voltam contra seus criadores. Valmir com sua resiliência achou o prato feito, nem precisou ter a parcimônia de agradecer, apenas devorou. Melhor para a parte física da cidade. Porque o social, a gestão, a moral, os limites da lei, as relações politicas e de confiança, o futuro, foram seriamente abalados por este grupo  que assim adquiriu combustível para se manter por mais quatro anos. Fica o alerta.

06 março, 2016

Uma imensa destruição não evitada





O ALTO PREÇO
DO ACASO












Vimos semana passada uma tímida movimentação de alguns grupos ditos populares – o que desafio a comprovação, pois NÃO HÁ MOVIMENTO POPULAR EM PARAUAPEBAS, apenas manipulação de pessoas e agora, desempregados desesperados e posso provar pelo simples fato de estar discutindo  para quase dois milhões de pessoas no Brasil inteiro a crise de Parauapebas não ter sido procurado por ninguém para ao menos ajudar nas discursões do que se pode fazer. Vários textos foram publicados sobre esta crise, desde sua sinalização e começo lá atrás. 

Não há solução mágica, é uma crise reestruturante, de guinada e de renovação de intenções, perspectivas e caminhos.

As autoridades, empresas e outros a quem foi dado dez dias para se apresentar uma solução não a tem. E não estão interessados. Estes lideres precisam saber que foram estas pessoas que permitiram se chegar a este estado de coisas. A solução nasce do movimento, que movimenta as engrenagens para se buscar um caminho.

O inchaço que antes interessava a VALE e exploradores porque sobretudo permitiam uma manipulação de salários e condições de trabalho, agora acabaram. Logo no S11D inicia a fase de produção, despejando mais  milhares de pessoas à marginalidade da renda.

Ações mitigadoras e de curto alcance esta a mão de políticos. Ações mitigadores de relativo alcance podem ser implementadas por esforço estadual. Mas soluções perenes não são possíveis neste momento e passariam pela reestruturação regional com o fortalecimento do discurso da implantação do Território Federal do Carajás.

Mas não temos ambiente ou pessoas para liderarem neste momento. Fica apenas a sensação de que nada pode ser feito. Há ações que podem sim e que ainda uma VALE forte pode ajudar e muito buscar soluções de médio prazo para  a situação.

Porem antes de tudo, como a fome não espera, teremos um esvaziamento gradativo  da massa populacional da cidade. Estimamos que já saíram daqui cerca de trinta a trinta e cinco mil habitantes e saindo. 

As grandes lojas e todas as empresas de custo elevado estão com problemas de caixa hoje e fecharão suas portas até em dois anos.  Cerca de 70% da rede hoteleira esta com problemas ou fecharam suas portas. Não se justificam mais nenhuma das grandes construções local. O aparelhamento urbano precisa ser detido sob pena de inutilidade, até as coisas se assentaram.


O problema maior é a falta de percepção para o tamanho do problema que enfrentamos. Até agora não enxerguei ninguém, exceto alguns excelentes técnicos que encontrei numa reunião no CDL, eles compreendem a gravidade do momento que vivemos.


Não há proposta para a revitalização de Parauapebas. Não ouvi de ninguém e poucos parecem estar preocupados, alguns estão vibrando com o sofrimento alheio. Dá votos, torna a eleição mais barata. Não compreendem que estamos num fim não desejado.
Estamos a disposição e podemos contribuir com o momento. Somos EXCLUSIVA.