23 dezembro, 2016

Tempos líquidos...


EX-PREFEITOS
NUMA sucessão de imoralidades e golpes, com a esperta vice-prefeita e seu oportunista marido, vereador não reeleito e vereadores do mais baixo nível moral e pessoal, muitos escudados numa bíblia surrada em que nem mesmo eles acreditam, destruíram em quatro anos algo que vinha sendo erguida há quase trinta: Parauapebas, nem mais um retrato, apenas ruinas inertes.





















VALMIR DA INTEGRAL ganhou de DARCI LERMEN uma poderosa máquina de arrecadação. Uma poderosa máquina de corrupção e de total falta de interesse da população, eleitores, justiça, fiscalização e tudo o mais que tirou Dilma da presidência e rasgou todos os preceitos legais da gestão pública. Localmente Valmir, o herdeiro, fez justamente o contrário...

Primeiro tratou de se garantir no cargo, dando um magistral golpe em todos aqueles que o levaram até ali. Dali em diante optou por aqueles que nada fizeram por ele, mas estranhamente todos, mas todos mesmo, filhotes de Darci. Que coincidência! Todos foram mantidos nos cargos deixados por Darci e todos se voltaram contra o mestre para apoiar e seguir, defender cegamente Valmir, o velhote.

Miquinhas e Euzébio então cerraram fila, se tornaram graúdos cães de guarda de uma gestão que negava tudo que os elegeram e pelo que devotaram suas vidas. Assumiram um clamor, uma aceitação sem reservas e mesmo vendo a destruição que era perpetrada à sua volta, não arredaram pé. Comenta-se nos bastidores que esta adulação sem precedentes os deixaram ricos. Vanterlor nem se fala. Manobrou com a dileta esposa, Gláucia, serviu, se humilhou, engoliu lagartos e sapos e se manteve escudeiro, fiel, cabisbaixo e falsamente desperto, mas a serviço do poderoso...

A destruição de Odilon e o massacre público do Devanir não assustou ninguém. A derrocada do Josineto, sua prisão, a prisão de Odilon, Arenes, as ameaças e destituição imoral de vários vereadores, não fez nenhum deles perceber o quanto de poder o caos implantado em Parauapebas permitia.

Políticos e correligionários humilhados, destituídos e presos, a pele de Valmir segue a tona, ilesa. Juliana, a primeira prisão de um secretário de governo em toda a história de Parauapebas não serviu de alerta, com a grave acusação de formação de quadrilha e outros crimes, a eleição da vereadora Ciza, da qual tentamos defender Juliana, a criminosa ação da secretaria de finanças, condecorada ao final pela Câmara, a ação estapafúrdia da contabilidade, dosa advogados oportunistas, a prisão do secretario de saúde aproximam cada vez mais o momento da punição de Valmir, Flávia, Vanterlor e restante do grupo operante desse agrupamento  que ainda limpa os cofres sob as barbas do promotor que deveria estar investigando...

E agora, o mandato de prisão do ex-prefeito, agora novamente prefeito, numa cidade cuja memória é renovada a cada semestre.

E num momento em que precisamos de um comando, de alguém com força e moral para apontar caminhos... como diz Bauman, tempos líquidos... realmente.

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