13 novembro, 2016

A era das cidades líquidas



CICLO FECHADO





















SISTEMATIZAMOS neste ano uma campanha para vereador e prefeito em muito diferente das campanhas anteriores. Os grupos antagônicos ao PT fizeram novas leis e atacaram duramente o partido, visando reduzir sua influência política. E conseguiram. Agora, com a direita se encastelando em postos chaves nacionalmente, a começar pelas cidades, vemos esse retrocesso atingir a estabilidade econômica do interior.

Os desacertos e acertos de todos os grupos levaram a um resultado que a mágica da estatística definiu há três anos, a reeleição do Darci.

E que vencedor, derrotou a poderosa máquina e derrotou os poderosos fazendeiros. Nessa nova situação o novo prefeito é quem está na berlinda. Vencedor por margem estreita de votos, agora precisa acertar desde o começo para ter a segurança de ajudar efetivamente nas eleições legislativas de 2018.

 O que tirar de uma cidade que agoniza e que não encontra saídas para sua tremenda crise moral, econômica e social? As ruas e avenidas vazias, suas lojas e armazéns pelados nada dizem?

Por enquanto só os templos ainda cheios de pessoas esperançosas. Como faremos quando soubermos em definitivo que não há saída honrosa e que todos teremos que partir?

Ficar não estamos, apenas esperando desfechos não autorizados por nós mesmos. Afinal somos todos chegantes.

Não vencemos essas eleições. Ninguém venceu, apenas adiamos para mais um dia, mais uma estação.

Um ciclo se fechou e continuamos agonizado.

Teríamos forças como sociedade e como pioneiros para reconstruir Parauapebas? Mesmo com o vigor de Canaã e da ressurgida Marabá no encalço será que teremos forças?

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