29 setembro, 2016

Democracia é voto livre



PREFEITO E VEREADORES, PRA QUE VOTAR?
Ou como nascem as serpentes












Grupos políticos estão comprando abertamente votos a cem reais. Míseros cem reais, em troca de um mandato de quatro anos e muita roubalheira e armação. Os políticos se tornaram os piratas modernos, maquiando suas funções e a lei em prol de si mesmo.

Do outro lado os condutores, pagando o preço cobrado, em silencio. Eleitores miseráveis e ignorantes, perfilando-se em intermináveis filas para exercerem o “direto de escolha de seus representantes”. Asno. Ânsias de vômito. Essa é a “democracia” ocidental.

De um lado majoritariamente homens brancos e do outros pequenos seres servis e mudos. No cenário a explicita autorização para a sacanagem e o engodo. Não há questionamentos e se surgirem a “força”, a “ordem e o progresso” os silenciará, num piscar de olhos.

O agora amigo de tapinha das costas e de abraços fraternos é o algoz de daqui a pouco, agorinha mesmo, se esgueirando por corredores e salas com duplas saídas e falsas seções. É o tipificado império da mentira e do cinismo e como chegamos a isso, cidadãos que trabalham e se portam dentro dos rígidos padrões da honestidade e da prestação correta de impostos e comportamentos?

Qual a magia que seres – tais como os conhecemos hoje, Valmir da Integral, Braz, Josineto, Miquinhas, Euzébio, Pavão e outros, se tornaram no que são, em pérfidas figuras? Foram sempre homens ou se tornaram feras?

De qualquer forma construímos esses monstros. Foram gestados e paridos por nós, todos nós que fizemos coro e repetimos mantras, que os elegemos e os adoramos. Que merda, diria. Mas parimos esses sacripantas mentirosos!

E estamos prontos para mais uma ninhada. Logo novos seres se apresentarão, logo dia três, estarão sendo chocados os novos ovos da serpente. Com cara de bonzinhos e ainda trêmulos, logo se firmando vilões e canalhas, tais como os criamos na gestação.

Não haverá natal nem ano novo. Não há transformação, arrependimento ou renovação. 

Tudo se perderá em poucos dias ou meses. Logo aprenderão que aquele dinheiro que lidam não é de ninguém e se apoderarão dele, criação vínculos entre si, não terão culpa ou medo.

Lamentamos.


20 setembro, 2016

Troca de comando à vista



CORRIDA
ELEITORAL 2016
Chegamos finalmente as portas de 2 de outubro. Esperamos que justiça seja feita e realmente a sociedade tire do poder uma figura nefasta e seu grupo que arrastaram a cidade para os piores índices de sobrevivência e confiabilidade. Que essa gestão seja conhecida por suas obras superfaturadas, seu desastre em cuidar da coisa pública.














A DEVASTAÇÃO AMBIENTAL foi seguida da devastação moral, social e administrativa. Não ficou pedra sobre pedra. O que herdamos de ruim na gestão anterior foi multiplicado por mil, levando Parauapebas ao pior de sua recente história.

Primeiro foi a eleição em conjunto com a vice, Ângela. Valmir nunca confiou no Massud e logo que pôde deu o troco. Seguido de Zé Rinaldo e de tantos e tantos, Jover e companhia, que investiram na sua campanha, que o levou ao cargo de prefeito e ao acesso a conta bilionária da cidade.

De traição a traição, foi levando pessoas e antigos companheiros e bancarrota. Primeiro abandonou seu único representante na Câmara dos Vereadores à própria sorte. Depois fez alianças temerárias com Odilon, Devanir, Major e tantos outros. Abriu porteiras e deu péssimos exemplos de gestão ao Josineto, permitiu invasões e manipulou o quanto pode.

Numa gestão aparentemente fraca e sem controle multiplicou-se os casos de corrupção, de inépcia, de descalabro. Ordens judiciais foram impostas, prontamente desobedecidas, dois oponentes foram assassinados. Mas ainda não tínhamos uma visão das tragédias que viriam.


Sem guarda, sem controle e com amplos espaços de poder, o desgoverno tomou conta da cidade. Empresários caíram, tomaram nacos de serviços e perderam rios de dinheiro. Outros perderam controle de patrimônio,  outros ainda trabalharam, investiram e nunca receberam. Os mais espertos se deram bem, como os construtores do Hospital Municipal e ainda outros.

Parecia não ter fim, seria eterno. Saúde, educação, mobilidade, licitação e contratos, limpeza urbana, nada funcionava, nada.

Mas o pior, no momento de maior crise para o executivo um vereador se condena com suas próprias palavras transferindo olhares para os vereadores que pagaram o pato  para o prefeito. Vereadores e secretários, como Juliana e Shirlean, esse infelizmente falecido.

A destruição de homens e pessoas são tributadas exclusivamente a permissividade que Valmir da Integral imputou à Parauapebas. E foram muitas pessoas, quase instituições.

Agora chega a hora da prestação de contas. São quatro candidatos disputando com Valmir seu cargo. Já ganhando de um a zero pois a oposição não teve a grandeza de se unir, vencer os quatro não é muito difícil, não fosse a alta rejeição e a surpresa denominada Marcelo Catalão.

Darci Lermen, o antigo prefeito cresceu no vácuo de Valmir, no mal feito do Valmir.  Mas Marcelo Catalão construiu sua candidatura, trabalhou do nada e cresceu a ponto de estar firmemente no páreo dia 2. 

O comercio das pesquisas ficou escancarado, talvez haja alguma mudança na legislação para impedir uma pratica que pode vir a ser danosa.

Chico das Cortinas e Dr. Hypólito fazem uma campanha honrada, limitada a suas convicções e princípios. O que é um excelente sinal de evolução de uma comunidade eivada na corrupção e na má fé.Decididamente Valmir não merece a reeleição e pela primeira vez da história da cidade, teremos renovação no primeiro mandato.

01 setembro, 2016

Uma vaga branda

PASTUM






Ainda a velha política: uma política de guerrilheiros, talibãs e trogloditas, que disputam uma conta rica,  gorda e com saldo, da mineração.

É A PRIMEIRA vez que assistimos uma política tripartite por estas bandas. Os grupos de poder estão em alvoroço, Marcelo Catalão realmente se tornou o rei da situação e unicamente ele pode mudar tudo.  O grupo do prefeito, primando pela incompetência e cegueira social, mantem sob fogo cerrado o ex-prefeito Darci Lermen. Apenas bobagens, o discurso político, social e econômico não avança. Mesmo porque, além de obas superfaturadas e herdadas de Darci, esse grupo não tem o  que falar.

Valmir Mariano entregou merda para a cidade. Tudo na gambiarra, no superfaturamento e desvio. Várias operações policiais minaram seu governo e seu secretariado. Juliana acabou na prisão e sob processo por formação de quadrilha que deveria ser impingindo ao caudilho. Toda sorte de desvios, roubos, crimes, numa agitação que Parauapebas nunca havia visto antes. Valmir Mariano liderou a desorganização jurídica, moral e social da cidade, inverteu o paradigma da política colocando na cadeia vereadores e cidadãos do alto escalão como Odilon, Arenes, Josineto e desmoralizou todo o legislativo, arrasando nomes e pessoas para sempre. A herança desse governo é perversa e precisa ser freada.

Darci governou por longos oito anos. Cometeu a injuria de deixar planos, grana e obras em andamento para a nova gestão, que manteve seu pessoal nos postos chave, atrasando ao máximo Valmir. Apenas após a conclusão da obra ANALISE DE PODER, - distribuir ou concentrar, uma estratégia de governo para Parauapebas ( nossa co-autoria)  foi que Valmir deslanchou, mas desconhecendo as recomendações técnicas quanto a legislação. A estrutura proposta na obra previa uma dinamização da Comissão de Licitação e da própria Procuradoria, investindo na organização de uma Casa civil forte e decisiva. Foi mais fácil atropelar para cometer obras superfaturadas e inacabadas. Há anos não se faz um centavo de investimento na captação, tratamento e distribuição de água. Nem um metro de esgoto foi sequer pensado. Vivemos ainda na idade média para esses dois governantes, que disputam a ponta de preferência popular.

Marcelo Catalão com sua juventude e possibilidades se torna curinga justamente por sua capacidade de transformação. Uma cidade realmente para quem vive aqui, com todas as alterações jurídicas e administrativas que os dois competidores, Darci e Valmir não tem condições de entregar.

Quanto a Chico das cortinas, esse memorável competidor, resta a continuidade de uma campanha de honra e de princípios, em que as massas definitivamente não dá a devida importância e atenção.

Dr. Hypólito é palatino de suas ambições pessoais para deputado estadual, parabenizamos por levar essa campanha a sério, apesar de estar acompanhado de velhos companheiros.

A nova legislação travando tudo, os grupos aproveitando e fingindo estarem sem dinheiro. Que outubro não demore tanto.