06 março, 2016

Uma imensa destruição não evitada





O ALTO PREÇO
DO ACASO












Vimos semana passada uma tímida movimentação de alguns grupos ditos populares – o que desafio a comprovação, pois NÃO HÁ MOVIMENTO POPULAR EM PARAUAPEBAS, apenas manipulação de pessoas e agora, desempregados desesperados e posso provar pelo simples fato de estar discutindo  para quase dois milhões de pessoas no Brasil inteiro a crise de Parauapebas não ter sido procurado por ninguém para ao menos ajudar nas discursões do que se pode fazer. Vários textos foram publicados sobre esta crise, desde sua sinalização e começo lá atrás. 

Não há solução mágica, é uma crise reestruturante, de guinada e de renovação de intenções, perspectivas e caminhos.

As autoridades, empresas e outros a quem foi dado dez dias para se apresentar uma solução não a tem. E não estão interessados. Estes lideres precisam saber que foram estas pessoas que permitiram se chegar a este estado de coisas. A solução nasce do movimento, que movimenta as engrenagens para se buscar um caminho.

O inchaço que antes interessava a VALE e exploradores porque sobretudo permitiam uma manipulação de salários e condições de trabalho, agora acabaram. Logo no S11D inicia a fase de produção, despejando mais  milhares de pessoas à marginalidade da renda.

Ações mitigadoras e de curto alcance esta a mão de políticos. Ações mitigadores de relativo alcance podem ser implementadas por esforço estadual. Mas soluções perenes não são possíveis neste momento e passariam pela reestruturação regional com o fortalecimento do discurso da implantação do Território Federal do Carajás.

Mas não temos ambiente ou pessoas para liderarem neste momento. Fica apenas a sensação de que nada pode ser feito. Há ações que podem sim e que ainda uma VALE forte pode ajudar e muito buscar soluções de médio prazo para  a situação.

Porem antes de tudo, como a fome não espera, teremos um esvaziamento gradativo  da massa populacional da cidade. Estimamos que já saíram daqui cerca de trinta a trinta e cinco mil habitantes e saindo. 

As grandes lojas e todas as empresas de custo elevado estão com problemas de caixa hoje e fecharão suas portas até em dois anos.  Cerca de 70% da rede hoteleira esta com problemas ou fecharam suas portas. Não se justificam mais nenhuma das grandes construções local. O aparelhamento urbano precisa ser detido sob pena de inutilidade, até as coisas se assentaram.


O problema maior é a falta de percepção para o tamanho do problema que enfrentamos. Até agora não enxerguei ninguém, exceto alguns excelentes técnicos que encontrei numa reunião no CDL, eles compreendem a gravidade do momento que vivemos.


Não há proposta para a revitalização de Parauapebas. Não ouvi de ninguém e poucos parecem estar preocupados, alguns estão vibrando com o sofrimento alheio. Dá votos, torna a eleição mais barata. Não compreendem que estamos num fim não desejado.
Estamos a disposição e podemos contribuir com o momento. Somos EXCLUSIVA.

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