19 janeiro, 2016

A força da grana que ergue e destroi coisas belas



A AMEAÇA DO  BILHÃO







INTERESSANTE a movimentação dos candidatos ao Morro dos Ventos. Parece uma estranha letargia e expressiva movimentação para retardar a indicação de desafiantes.

Realmente um bilhão e oitenta e cinco milhões de reais assusta muita gente. Soma-se a esta montanha de dinheiro as 2500 bolsas eleitorais e um orçamento recorde para a Câmara dos Vereadores, 41 milhões de repasse somados a 33 milhões em emendas parlamentares. O jogo esta lançado, não fosse a tremenda rejeição de Valmir da Integral. Problema que se tem recursos de sobra para resolver.



E com razão, estas eleições ocorreram no momento mais difícil e complicado para a jovem Parauapebas. Entramos na oitava eleição municipal de forma única e histórico: apenas 20% da mão de obra esta ocupada, a cidade enfrenta seu primeiro refluxo populacional, há a biometria, o elevado endividamento e a quebra geral do comercio local.

Os desafiantes ao Palácio além de enfrentar este monte de recursos sem controle e sem fiscalização, terão que vivenciar uma disputa com os demais poderes declaradamente favoráveis aos desmandos do executivo. Será uma luta de David contra Golias.

A tendência em construir uma frente é relativamente viável mas sem inteligência e recursos facilitam  o trabalho da equipe de Valmir. Podem fazer apenas uma grande negociação e resolver tudo. 

Além disso, temos o tempo e sua força inercial. Há candidatos em campanha há mais de dois anos: Valmir, Chico, Flávio e Marcelo. A proliferação de “pesquisas”, institutos e cientistas políticos tornam o ambiente cada vez mais tóxico. Não podemos perder de visa que a derrocada do PT foi causada quando “brilhantes” pensadores juntaram água e óleo com belos e consistentes argumentos, abrindo caminho para o anticandidato, Valmir da Integral.


Quem viver verá. O melhor posto seguramente será novamente o de vice de Valmir. Será ele o prefeito porque as falcatruas e crimes cometidos por esta gestão não serão abonados ou esquecidos. Estamos inaugurando um novo momento na sociedade brasileira e pelos danos causados não ficarão circunscritos apenas aqui ou em Belém.

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