18 janeiro, 2015

o que é Impeachment e Valmir da Integral



IMPEACHMENT
Significado de Impeachment
s.m. Processo estabelecido a partir de uma denúncia crime contra uma autoridade, geralmente contra o presidente da República, sendo a sentença proferida pelo poder legislativo
A desocupação do cargo que resulta desse processo: Fernando Collor de Mello sofreu um impeachment em 1992 e foi obrigado a abandonar a presidência.
Pronuncia-se: /impítchman/.
(Etm. do inglês: impeachment) in Dicionário online de português

O que é Impeachment:
Impeachment é uma palavra de origem inglesa que significa "impedimento" ou "impugnação", utilizada como um modelo de processo instaurado contra altas autoridades governamentais acusadas de infringir os seus deveres funcionais. Dizer que ocorreu impeachment ao Presidente da República, significa que este não poderá continuar exercendo funções.
Abuso de poder, crimes normais e crimes de responsabilidade, assim como qualquer outro atentado ou violação à Constituição são exemplos do que pode dar base a um impeachment.
O impeachment ocorre no Poder Executivo, podendo acontecer no Brasil, por exemplo, ao Presidente da República, Governadores e Prefeitos. Quando acontece o impeachment, significa que o mandato fica impugnado ou cassado.



APENAS UM PEQUENO CRIME,  dentre as  CENTENAS DE PROCESSOS no MINISTERIO PÚBLICO ESTADUAL, no GAECO, na POLICIA FEDERAL,  no MINISTERIO PUBLICO FEDERAL,  na CPI DA SAÚDE,  na JUSTIÇA ESTADUAL  e FEDERAL.


VALMIR DA INTEGRAL poderá ser submetido ao impeachment por motivos muito sérios, crimes cometidos e responsabilidade assumida.  Os crimes do Dr. Rômulo frente a saúde levarão o prefeito ao impeachment.  Os crimes da Maquivalda frente a Habitação, os crimes da Leudicy frente a Assistência Social, os crimes da Mendes frente a Finanças, os vereadores que o apoiam serão obrigados a votar e impedi-lo. E com as massas na rua, obtendo assinaturas legais para forçar a SESSÃO DE IMPEACHMENT na Câmara de Vereadores de Parauapebas. PORTANTO, NÃO FAÇAM ACORDOS COM QUEM NÃO PODE MAIS CUMPRI-LOS.  JÁ não é possível deter a onda de afastamento desse prefeito.



RADIOGRAFIA DE UM CRIME DE RESPONSABILIDADE
O laudo abaixo, realizado por nossa consultoria a pedido do governo foi apresentado em outubro 2013. Naquele momento recomendamos, diante das falhas técnicas e riscos essenciais ao meio ambiente, em torno e população, a desmontagem o sucateamento da edificação.  

A torre foi construída sobre um lixão. Materiais biológicos e em decomposição não sustentam uma edificação de superfície, sem fundação e sujeita a variação de gravidade – uma coisa é o edifício vazio, outra ele cheio de liquido com a viscosidade e peso específico da agua. Ainda, com a pressão de reservatório e distribuição.

Desclassifica o maravilhoso trabalho do SAAEP sob a gestão competente de Gesmar e de seu corpo operacional, Sergel à frente.  Porque foi naquele momento, de relativa euforia com as coisas dando certo que a entidade ousou pedir o Laudo de Avaliação Limitado.

Como podem ver, aquela obra era totalmente ilegal, do ponto vista da própria legislação municipal,  a qual o gabinete deveria manter, preservar e dar o exemplo. Esperamos demonstrar que este desgoverno é corrupto em si, desmonta a cidade moral, econômica e socialmente. IMPEACHMENT JÁ! FORA VALMIR DA INTEGRAL!


Verão o nível de irresponsabilidade e incapacidade. Garantimos que todas as obras, da SAAEP ou de outras secretarias não tem as necessárias licenças. Se as possui foram feitas a toque de caixa, totalmente viciadas e ilegais. A invasão de alagadiços e áreas de proteção ambiental feitas pela própria prefeitura – como o açaizal e alagadiço à frente do Morro dos Ventos. A grande maioria das  obras iniciadas ou concluídas nesta gestão não tem estudos prévios, não tem licenças, não funcionam como manda a lei.


O Mercado do Altamira. Pasmem, mandei suspender a inauguração porque não tinha sistema de esgoto.  Todas as bancadas para carne, peixe, frios, feitas de forma ilegal, sem a arquitetura necessária E a possibilidade de higiene. O esgoto de sangue e sobras animais mistura-se as fezes humanas.  Foi construído às pressas uma estação impropria e pequena. Vai explodir um dia, mais na frente. Horrível, restos humanos misturados a restos de bichos, aves, vacas, peixes e outros.

Acho incrível a coragem de DARCI pedindo votos e mostrando a cara sem vergonha na cidade. Jamais foi melhor que Valmir. Roubou muito mais, tinha grupo, a governadora e a presidente eram de seu partido. Mesmo assim não conseguiu terminar o Hospital, não concluiu escolas, sucateou a administração, prevaricou. É um mentiroso, malandro e cínico. Há noticias que será preso, estava foragido e agora,  apresenta-se com ares de inocente. Permitir o loteamento da cidade inteira, sem nenhuma contrapartida por parte das incorporadoras  é muita incapacidade. Bandido e não queremos o pior, ele já mostrou quem é. Viva o novo, quem vira?

Esta torre metálica para água é uma ideia antiga. Apenas não vai funcionar porque a incapacidade gerencial congela este desgoverno. O laudo abaixo apresenta a solução e agora, parte da cidade pode pagar caro por mais esta sandice irresponsável. Até quando?




Analise técnica
Destinação do reservatório área SAAEP, alto do Liberdade II.


Fundamentar e apresentar analise de funcionalidade  da catedral de chapa – reservatório e distribuição de água do sistema SAAEP, localizado nos altos do Bairro Liberdade II, em construção nos últimos dois anos, dentro da ETA II. As imagens são preocupantes. O tempo e as intempéries castigaram sobremaneira as instalações, a primeira vista, precárias.


Inicialmente solicitamos a documentação da obra, sujeita aos tramites legais, justamente por ser pública. Assim, os projetos, o cálculo e definição dos materiais, o orçamento, o plano  de fiscalização e execução, os cronogramas físico e financeiro, não foram encontrados e não pudemos ter acesso aos mesmos.

Também as licenças de construção, a ART do engenheiro responsável e documentos da própria SEMOB não foram apresentados, apesar de solicitados.

Isto sem falar nos relatórios de impacto ambiental, a analise do concreto e seu nível de contaminação, pelo contato direto com a água. Não pudemos certificar adequação a norma ABNT. Nossa percepção é que uma entidade do porte da prefeitura de Parauapebas e seu sistema de água e esgoto, não podem e nem deve-se admitir a possibilidade de utilizar um reservatório com estes problemas. Inimaginável situação de descaso, imperícia e abandono da coisa pública, agravado pelo fato de que, as pessoas envolvidas pretendessem utilizar tais instalações para servir a população.

Concluímos que se trata de uma obra ilegal, e pelas dimensões e localização, torna-se preocupante a continuidade dos serviços – diga-se de passagem, inúteis, frente aos tremendos problemas apresentados pela edificação.

“O PIOR É QUE, TODAS AS OBRAS DESSE DESGOVERNO CARECEM DE BASES LEGAIS E FUNDAMENTOS TÉCNICOS OBRIGADOS POR LEI. Queiroga e seus antecessores devem muitas explicações aos órgãos reguladores. É muito estranho este silencio do CREIA/PA. Vivem de atuar os pequenos e indefesos construtores, mas contra a máquina, silencio total. E a vergonhosa submissão do Conselho Municipal de Meio Ambiente, existe ainda este pessoal?”

Em primeiro lugar cabe salientar que as condições da obra, os recursos utilizados, a soldagem, os materiais empregados, não garantem a edificação em si. Vejamos:
A soldagem foi desenvolvida em momentos diferentes, com grande parte dos pontos de soldagem sendo realizados sem o fundamento de raiz. Vê-se claramente vários pontos apenas de enchimento e, diga-se de passagem, extremamente mal assentados.


Neste momento é impossível afirmar que a soldagem foi realizada dentro dos padrões AWS, requeridos pela ABNT. Não se percebe a aplicação de abrasivos nem jateamento. A pintura das chapas apresentam diversos pontos de ferrugem, demonstrando nossa preocupação. Externamente, sujeita as variações do tempo, a espessura das chapas exigem um cuidado maior de isolamento: calandragem, solda profissional continua, jateamento, emassamento com epóxi e pintura elástica são requisitos de segurança, antes que acabamento. Precisa ser refeito de imediato.

Faltou a calandragem devida ao esforço necessário a justaposição das chapas. A construção, num movimento natural, sofreu esforço maior que sua capacidade – ainda vazia, as chapas curvaram por falta de calculo e estudos prévios. Este esforço, compromete a soldagem, compromete  a segurança, quando o reservatório receber os 2,5 milhões de litros programados. A capacidade métrica do reservatório é igual ao esforço e pressão exercidos pelo liquido. Assim, o carregamento da água dentro do reservatório precisa da ação de dispersadores, que reduzem a força da água.

Trata-se de uma edificação de 6 metros de altura, com capacidade estabelecida de 2,5 milhões de litros. No interior do reservatório, temos problemas  com o anel de reforço – vigotas de sustentação, recomendado pelo menos mais 3 pontos de fixação.

O piso elevou-se devido a soldagem inconsistente e a vibração da estrutura. A inclinação recomendada para o ponto de esgotamento que seria de 0,5 a 1 por cento, agora tem mais de 20 por cento no todo.

As chapas utilizadas, todas na mesma espessura, constroem por igual o reservatório. O anel inferior deveria ser construído com uma chapa mais grossa, mais resistente, devido a pressão inicial e a  sustentação do próprio. As aberturas de acesso e posterior fechamento, comprometem a segurança e sustentabilidade.

A solução encontrada foi a injeção de concreto, em pontos dispersos nas chapas levantadas. Não temos garantia que este concreto preencheu 100% do espaço liberado pela projeção das chapas. Com o peso, elas tendem a se deformarem ao natural, causando uma diástole, de ação e retração, causando o esfregaço da estrutura como um todo, de acordo com a variância de peso. Precisa ser refeito. Há pontos de vazamento na junção parede/fundo.

Quanto aos materiais de vedação e acabamento empregados, não há conformidade. Produtos não são mantidos nas condições ideais de conservação. Não há um padrão de materiais.

 
A manutenção dos equipamentos é inadequada, trazendo riscos de não conformidade na obra. O ambiente profissional não é adequado, com lapsos de tratamento escravo, não há local pra almoço, não há proteção aos trabalhadores e aos equipamentos, sendo os trabalhos realizados  de forma amadora e oportunista.

Laudos de conformidade
Quanto aos testes de soldagem , procurados, não foram encontrados. São fundamentais para a liberação da obra. O jateamento não foi comprovado e não pode sê-lo, pela qualidade da cobertura e isolamento das chapas, tanto quanto ao liquido, tanto quanto as intempéries e ao meio-ambiente.


Diante do exposto, e por outras questões não citadas mas visíveis, recomendados;
  1. Isolamento imediato da obra
  2. Afastamento de qualquer transito humano no perímetro
  3. Desmontagem imediata de todas as instalações e venda como sucata do material recuperado
  4. Projeto e montagem, por empresa especializada ou com histórico de construção de sistema de apoio em abastecimento urbano.

Ou, se a prefeitura e a SAAEP preferir um paliativo, recomendamos
A – elaboração de um projeto de reforma legal  e obtenção de toda a documentação, inclusive com indicação de engenheiro responsável, com ART., 
B – reforma do piso, manutenção nos pontos de solda falhos, jateamento, aplicação de base epóxi e pintura,
C - Reforço no anel inferior
D – redução da capacidade do tanque,  em 50% médios e bloqueio permanente
E – contemplar no projeto de reforma, todos os requisitos de proteção, segundo norma ABNT.

Concluindo
Em geral o sistema SAAEP é uma vanguarda na estrutura de poder em Parauapebas. Todas as funções da empresa, inclusive o envasamento são atividades modernas e que demonstram as reais intenções do Governo Valmir Mariano – fazer de Parauapebas uma cidade em que todos tenham orgulho de viver. O sistema esta funcionando de forma competente e maravilhosa. Este reservatório é a prova que não se tem compromisso com o mal feito e o desperdício de recursos públicos, infelizmente comuns na anterior governança do PT, á frente DARCI LERMEN. Apenas uma lição.

A disposição, atenciosamente
Parauapebas/Pa, 12 outubro 2013


NESTE OUTRO MOMENTO...
A catedral esta acabada. Foi pintada e esta pronta para encher. Vai acontecer uma tragédia, é questão de tempo. Até os moradores nas proximidades estão com medo, percebendo a fragilidade da estrutura e o mal feito. TORCEMOS para que mais mortes e tragédia não aconteça. Como as que vemos diariamente acontecendo nos postos de saúde e hospitais de Parauapebas...
Agora vamos ver como aconteceu, há 20 anos


Como foi o impeachment de Collor?
por Danilo Rodrigues | Edição 133 – texto a seguir retirado do site MUNDO ESTRANHO, nossos agradecimentos. 




O processo que culminou com a renúncia do presidente Fernando Collor de Mello, em 29 de dezembro de 1992, foi resultado de meses de investigação parlamentar provocada por denúncias de corrupção divulgadas pela imprensa. Ainda candidato, em 1989, o ex-governador de Alagoas era bem diferente dos políticos da época: relativamente jovem (39 anos), fazia cooper, andava de jet-ski e estampava frases de impacto, como "Não fale em crise. Trabalhe", em suas camisetas.

Quando assumiu, em março de 1990, sua popularidade começou a ficar abalada ao confiscar o saldo das poupanças bancárias a fim de frear a inflação. Cada pessoa ficou com apenas 50 mil cruzeiros (hoje, cerca de R$ 6 mil) disponíveis e muita gente empobreceu da noite para o dia. Não deu certo: a inflação continuou crescendo e, em 1991, já passava dos 400% acumulados no ano, quando surgiram os primeiros escândalos de corrupção ligados a Collor.

QUEDA LIVRE
Fraudes financeiras provocaram a cassação do primeiro presidente eleito por voto direto após 30 anos de ditadura.
1. Pedro Collor, irmão do presidente, concedeu entrevista à revista VEJA, em maio de 1992, denunciando um esquema de lavagem de dinheiro no exterior comandado por Paulo César (PC) Farias, tesoureiro da campanha eleitoral de 1989. Fernando acusou o irmão de insanidade mental - desmentida por exames.
2. O Congresso Nacional criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias. Vieram à tona esquemas como a Operação Uruguai: empréstimos fraudulentos para financiar a campanha de 1989. Além disso, contas fantasma operadas por PC financiavam a reforma da Casa da Dinda, onde Collor morava.
3. As ligações do presidente com os golpes de PC ficaram evidentes. Um carro Fiat Elba para uso pessoal do presidente foi comprado com dinheiro vindo das contas fantasma do tesoureiro de campanha. Em agosto, o motorista Eriberto França contou à revista Istoé como levava contas de Collor para serem pagas por empresas de fachada de PC.
4. Em busca de apoio, o presidente fez um pronunciamento pedindo para que a população fosse às ruas, em 16 de agosto, vestida com as cores da bandeira nacional. O povo não atendeu e saiu vestido de preto, em protesto. Entre os manifestantes, destacaram-se grupos de estudantes batizados pela imprensa de "caras-pintadas".
5. Em 24 de agosto, um relatório da CPI atestou que US$ 6,5 milhões haviam sido transferidos irregularmente para financiar gastos do presidente. A insatisfação popular aumentou e, em 29 de setembro, o impeachment foi aprovado por 441 dos 509 deputados. Collor foi afastado e substituído por Itamar Franco, seu vice.
6. Collor foi, então, julgado pelo Senado Federal. Em 29 de dezembro, o presidente renunciou para tentar engavetar o processo e preservar seus direitos políticos. No entanto, por 76 votos a 3, os senadores condenaram o presidente, que não poderia concorrer em eleições pelos oito anos seguintes.

CURIOSIDADES:
- Também foram descobertas compras superfaturadas na Legião Brasileira de Assistência, entidade do governo presidida pela primeira-dama, Rosane Collor.
- Collor foi eleito pelo Partido da Reconstrução Nacional, criado só para abrigar sua candidatura. Em 2000, o PRN virou PTC (Partido Trabalhista Cristão).
- A renúncia foi ofuscada no noticiário pelo assassinato da atriz Daniela Perez por Guilherme de Pádua. A dupla contracenava na novela De Corpo e Alma, escrita por Glória Perez, mãe de Daniela.
- Em 17 de setembro, ocorreu a maior manifestação contra Collor, com 750 mil pessoas lotando o vale do Anhangabaú, em São Paulo.

Que fim levaram?Mortes misteriosas e reviravoltas políticas marcam a trajetória dos principais personagens do impeachment

FERNANDO COLLOR
Absolvido criminalmente pelo Supremo Tribunal Federal em 1994. Em 2006, foi eleito senador - cargo que ocupa até hoje (dezembro de 2012) -, representando o estado de Alagoas.

PEDRO COLLOR
Morreu com 42 anos, em 1994, vítima de um câncer cerebral. A mãe, Leda, sofreu um AVC durante o auge da crise e ficou três anos em coma, até morrer, em 1995.

PC FARIAS
Condenado por sonegação fiscal, falsidade ideológica e outros crimes. Em 1996, em liberdade condicional, foi achado morto com a namorada - ambos baleados - em circunstâncias misteriosas.

 OPOSITORES
"Estrelas" da CPI do impeachment acabaram passando de juízes a julgados, caso dos então deputados José Dirceu e José Genoíno, condenados no escândalo do Mensalão.

FONTES: Revistas VEJA e Istoé e jornais Folha de S. Paulo, o Estado de S. Paulo, O Globo e Jornal do Brasil; Livros Notícias do Planalto, de Mário Sérgio Conti e Morcegos Negros, de Lucas Figueiredo.